Mercado também derrubou as projeções para o PIB neste ano e em 2012
O mercado financeiro começa a assimilar a nova estratégia do Banco Central
São Paulo – Após sete semanas seguidas de queda-de-braço com o Banco Central (BC) – desde a reunião do Copom no fim de agosto –, os economistas do mercado financeiro reduziram as projeções de inflação e passaram a acreditar no cumprimento da meta neste ano
As projeções para o IPCA em 2011 são de uma alta de 6,50% (é exatamente o teto da meta), o que representa uma redução de 0,02 ponto percentual em relação à semana passada. A previsão oficial do Banco Central (BC) é de 6,40%.
A mudança dos analistas ocorre logo após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros de 12% para 11,50% ao ano.
O boletim Focus do BC, que colhe semanalmente as previsões de cerca de 100 instituições financeiras e consultorias, reduziu o crescimento do PIB de 3,42% para 3,30%, e manteve a taxa básica de juros em 11,00%.
A expansão da produção industrial caiu de 2,04% para 2,00% e a estimativa de investimentos estrangeiros diretos foi mantida em US$ 60 bilhões.
As estimativas dos analistas para a cotação do dólar no fim de 2011 ficaram em R$ 1,75, enquanto as projeções para o superávit da balança comercial passaram de US$ 26,40 bilhões para US$ 27,00 bilhões, acima dos US$ 20,2 bilhões registrados em 2010.
O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira também traz previsões para a economia brasileira no ano que vem. Após sete semanas consecutivas de alta, as projeções para o IPCA foram reduzidas de 5,61% para 5,60% - acima do centro da meta de inflação (4,50%).
Os juros básicos ficaram em 10,50% e a expansão do PIB de 2012 foi reduzida de 3,60% para 3,51%.
A estimativa para a cotação do dólar no ano que vem ficou em R$ 1,75, enquanto a balança comercial deve registrar superávit de US$ 18,90 bilhões.
Veja as previsões do boletim Focus desta semana
As projeções para o IPCA em 2011 são de uma alta de 6,50% (é exatamente o teto da meta), o que representa uma redução de 0,02 ponto percentual em relação à semana passada. A previsão oficial do Banco Central (BC) é de 6,40%.
A mudança dos analistas ocorre logo após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros de 12% para 11,50% ao ano.
O boletim Focus do BC, que colhe semanalmente as previsões de cerca de 100 instituições financeiras e consultorias, reduziu o crescimento do PIB de 3,42% para 3,30%, e manteve a taxa básica de juros em 11,00%.
A expansão da produção industrial caiu de 2,04% para 2,00% e a estimativa de investimentos estrangeiros diretos foi mantida em US$ 60 bilhões.
As estimativas dos analistas para a cotação do dólar no fim de 2011 ficaram em R$ 1,75, enquanto as projeções para o superávit da balança comercial passaram de US$ 26,40 bilhões para US$ 27,00 bilhões, acima dos US$ 20,2 bilhões registrados em 2010.
O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira também traz previsões para a economia brasileira no ano que vem. Após sete semanas consecutivas de alta, as projeções para o IPCA foram reduzidas de 5,61% para 5,60% - acima do centro da meta de inflação (4,50%).
Os juros básicos ficaram em 10,50% e a expansão do PIB de 2012 foi reduzida de 3,60% para 3,51%.
A estimativa para a cotação do dólar no ano que vem ficou em R$ 1,75, enquanto a balança comercial deve registrar superávit de US$ 18,90 bilhões.
Veja as previsões do boletim Focus desta semana
| Previsões - Mediana | 2011 | 2012 |
|---|---|---|
| IPCA | 6,50% | 5,60% |
| IGP-DI | 5,87% | 5,19% |
| IGP-M | 5,82% | 5,29% |
| IPC-Fipe | 5,65% | 5,11% |
| Câmbio - fim de período (R$/US$) | 1,75 | 1,75 |
| Câmbio - média do ano (R$/US$) | 1,66 | 1,74 |
| Meta Taxa Selic - fim de período (ao ano) | 11,00% | 10,50% |
| Meta Taxa Selic - média de período (a.a.) | 11,78% | 10,50% |
| Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) | 39,00% | 38,00% |
| PIB | 3,30% | 3,51% |
| Produção Industrial | 2,00% | 3,90% |
| Conta Corrente (US$) | -55,10 bilhões | -68,31 bilhões |
| Balança Comercial (US$) | 27,00 bilhões | 18,90 bilhões |
| Inv. Estrang. Direto (US$) | 60,00 bilhões | 51,80 bilhões |
| Preços Administrados | 5,90% | 4,55% |
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