SÃO PAULO – Diversificar os investimentos é uma das recomendações mais básicas apontadas pelos especialistas. Quando se trata de aplicações financeiras, a ideia é maximizar a possibilidade de ganhos e diluir as perdas com diversos tipos de aplicações.
Mas que investimentos escolher para diversificar? Qual percentual deve ser investido em cada aplicação?
“Diversos estudos comprovam que a alocação é mais importante do que a escolha do ativo em si, logo, essa recomendação ampla deve ser avaliada pelos investidores”, aponta Cordeiro.
“É essa análise detalhada que vai definir qual o percentual ideal de alocação em cada tipo de investimento”, afirma o especialista.
“Isso quer dizer que o investidor teria vendido ações em 2006 e 2007 e teria comprado em 2008, no furacão da crise e quando o Ibovespa chegou abaixo de 30 mil pontos”, afirma Cordeiro.
Ele também lembra que, com esta estratégia, no período em que a bolsa subiu muito o investidor teria comprado imóveis ou fundos imobiliários e estaria vendendo agora, com uma alta considerável.
“Psicologicamente isso pode parecer bastante estranho, mas na prática nada melhor do que comprar na baixa e vender na alta. Fizemos "back-test" com mais de 40 anos de histórico do mercado brasileiro e avaliamos estudos similares feitos nos Estados Unidos para chegar a essas conclusões”, conclui Cordeiro.
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