Segue o Relatório “Hoje na Economia”
À semelhança do observado nos últimos dias, investidores mostram-se mais propenso ao risco, estimulados pela expectativa de que a economia americana se fortalece. Indicadores econômicos a serem divulgados hoje nos EUA deverão mostrar que a queda nos preços das residências começa a perder fôlego, ao mesmo tempo em que a confiança do consumidor dá sinais consistentes de recuperação.
Na Europa, após os feriados as bolsas retomam os negócios operando no azul. O índice de ações pan-europeu STOXX600 registra ganhos de 0,26% na abertura dos negócios, ao mesmo tempo em que o euro se fortalece ante a moeda americana (US$ 1,3074/€ +0,10%), e os juros pagos pelos bonds italianos recuam. Em Londres, a bolsa local registra alta de 1,02%, enquanto Paris e Frankfurt sobem 0,83% e 0,69%, respectivamente.
Os índices futuros do S&P e D&J operam em alta de 0,90% e 0,94%, respectivamente, com os investidores otimistas quanto aos indicadores que deverão ser divulgados nesta manhã. O índice de confiança do consumidor, apurado pela Conference Board, deverá registrar 58,6 pontos em dezembro (56,0 pts no mês anterior), enquanto os preços das residências devem ter recuado 0,30% em outubro, contra 0,54% em setembro.
Sem grandes motivações e operando com baixo volume (o 2º menor do ano), a bolsa de Tókio fechou em leve baixa (-0,46%), com destaque para as ações de empresas de tecnologia. Na China, a bolsa de Shanghai recuou 1,09%, enquanto Hong Kong apurou ganho de 1,37%.
No mercado de commodities, o petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,66/barril, operando em torno da estabilidade. O índice geral de commodities registra alta de 0,16%, sendo metais: +0,48% e agrícolas: +0,10%,
A bolsa de valores brasileira deve acompanhar o direcional ditado pelos mercados americanos, com o Ibovespa registrando ligeiros ganhos, em meio à baixa liquidez. No mercado de câmbio, a queda do dólar ante as principais moedas favorece a apreciação do real no dia de hoje. No mercado de juros, expectativas de uma economia ainda robusta e pressão inflacionária manterão a curva de juros futuros pressionada.
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