Investidores cautelosos testam os mercados após o rebaixamento em série dos papeis de dívida soberana da Europa, na semana passada. Os leilões de títulos soberanos nesta semana, começando hoje com a França, darão a medida do impacto da decisão da Standard & Poor’s.
Nesta manhã, há certo otimismo quanto ao leilão de títulos franceses, que à semelhança do observado com Itália, Espanha e Alemanha da semana passada, deverão ser bem demandados pelos investidores. Bolsas operam em alta: Stoxx600 sobe 0,25%, Paris: +0,12%, Londres +0,08% e Frankfurt: +0,40%. O euro ganhou terreno ante ao dólar desde o início do pregão europeu, sendo negociado a US$ 1,2674/€, oscilando em torno da estabilidade, neste momento.
Nos Estados Unidos, mercados permanecerão fechados no dia de hoje, por conta do feriado de Martin Luther King.
Em Tókio, o índice Nikkei fechou em baixa de 1,43%, reflexo do rebaixamento do rating dos títulos dos países da zona do euro pela agência Standard & Poor’s, na sexta-feira. Papéis de instituições financeiras e de exportadoras foram os destaques de baixa. Na China, a bolsa de Shanghai registrou queda de 1,71%.
As principais commodities operam em baixa, nesta manhã. O índice total de commodities apura queda de 0,58% neste momento, sendo que metais recuam 0,46% e agrícolas 0,80%. O petróleo tipo WTI é cotado a US$ 99,38/barril, valorizando-se 0,66%.
O Ibovespa deve seguir a tendência ditada pelos mercados europeus. Como hoje ocorre o vencimento de opções, a volatilidade deverá ser elevada, atenuada em parte pelo feriado nos EUA. Quanto á taxa de câmbio, a expectativa para hoje é que deverá permanecer flutuando em torno dos patamares atuais. No mercado de juros futuros, a tendência de redução dos prêmios deve prosseguir, nestes dias que antecede a reunião do Copom. Informações de cortes no orçamento, reforçando a intenção do governo em cumprir a meta cheia do superávit fiscal, e o agravamento da crise externa concorrem para levar a Selic para patamares mais baixos.
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