SÃO PAULO - Após um dia de realizações no Ibovespa, a sessão desta sexta-feira (10) continuará focada na Grécia, onde nada parece ser o suficiente para restaurar a confiança na economia local. Na véspera, os ministros de Finanças da Zona do Euro não aprovaram o segundo pacote de resgate à Grécia. Eles consideraram o plano de medidas de austeridade acordado entre os políticos gregos insuficiente, e determinaram que Atenas cumpra mais exigências para receber a nova parcela de ajuda financeira, no valor de € 130 bilhões de euros. As medidas objetivam um corte de mais € 325 milhõesno orçamento do governo. Segundo o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, as metas têm de ser cumpridas até a próxima reunião de ministros europeus na quarta-feira. “A reação do mercado tem sido geralmente relativamente modesta, provavelmente com cautela, porque o parlamento grego ainda tem de aprovar as medidas de austeridade”, analista-chefe do Danske Bank, Arne Lohmann Rasmussen. Ainda nesta data o país sofre com com uma greve geral liderada pelas duas maiores centrais sindicais do país, que protestam contra essas medidas. “No caso de finalização do acordo para a Grécia, o viés positivo tende a se manter, o que deve alçar as bolsas para novas máximas nos próximos dias”, completa a diretora da AGK Corretora de Câmbio, Miriam Tavares.
Diante deste cenário, as principais bolsas europeias operam em queda, com destaque para a de Londres (-0,31%), de Paris (-0,55%) e de Frankfurt (-0,81%).
Resultado de Petrobras pode pesarAinda nesta sexta-feira, o mercado deve reagir ao balanço do quarto trimestre da Petrobras (PETR3, PETR4), quando a empresa apontou um lucro líquido de R$ 5,04 bilhões, 52,4% menor ao registrado no mesmo período do ano passado e bem abaixo das estimativas dos analistas. Lembrando que a empresa é responsável por mais de 11% da composição do índice Ibovespa, tendo assim grande impacto na movimentenção do mercado.
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