Segue o Relatório “Hoje na Economia”.
Mercados
de ativos de risco oscilam entre ganhos e perdas sem uma tendência
definida, nesta manhã. O grande evento de hoje será o resultado da
reunião de política monetária do Fed (Fomc), as 13h30 e a entrevista de
Ben Bernanke, as 15h15. Neste momento, os futuros das bolsas de valores
S&P e D&J operam com discretas oscilações, revelando a cautela
dos investidores. A maioria do mercado não acredita em anúncio de um
novo quantitative easing (QE). Espera-se apenas pela renovação da
operação Twist, através da qual o Fed vende papeis de curto prazo e
compra papeis de longo prazo. Essa operação está prevista para terminar
no final deste mês. O dólar registra estabilidade frente às principais
moedas, enquanto o juro pago pelo treasury de 10 anos situa-se em
1,625%.
Na
Europa, o índice STOXX600 flutua em torno da estabilidade. Leilões de
títulos espanhóis e italiano efetuados nesta manhã trouxeram algum
alívio, contabilizando ligeira queda nos juros pagos pelos títulos
oferecidos (6,91% para os espanhóis e 5,52% para os italianos). Nos
demais mercados, Londres e Frankfurt operam com ganhos de 0,12% e 0,05%,
respectivamente. Paris opera no vermelho (-0,43%). O euro opera
estável, nesta manhã, negociado a US$ 1,2691/€.
A
bolsa de Tókio fechou em alta, estimulada pelas expectativas criadas em
torno da reunião do Fomc/Fed. O índice Nikkei subiu 1,11% no pregão de
hoje, puxado pelas ações do setor financeiro, em um dia de baixo volume
de negócios. Na China, o índice Shangai Composite apurou perda de 0,34%,
enquanto em Hong Kong, o Hang Seng fechou com ganho de 0,53%.
No
mercado de commodities, o índice total apresenta perda de 0,13% nesta
manhã, sendo que o índice de metais perde 0,48% e agrícolas -0,06%. O
petróleo tipo WTI é comercializado por US$ 83,81/barril, com queda de
0,26%, neste momento.
O
Ibovespa, à semelhança das demais bolsas de valores no exterior, deve
operar no módulo de espera na maior parte do dia, aguardando os
desdobramentos da reunião de política monetária do Fed. No entanto, os
efeitos devem ser assimétricos. Uma frustração deve resultar em quedas
mais agudas do que a alta provocada por um anúncio de eventual
continuidade das atuais medidas de estímulo. No mercado de câmbio, o dia
promete ser neutro, com a cotação do dólar flutuando em torno de R$
2,00. Para o mercado de juros futuros, sem contar com eventos que mexam
com os investidores, não se espera por alterações significativas nos
valores precificados pelos principais vértices da curva.

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