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sábado, 17 de setembro de 2011

Sexta-feira, e o mercado brasileiro operou de lado, esperando notícias da Europa. A agenda fraca de
indicadores ajudou a manter o dia morno. Os investidores seguem à espreita de respostas claras e saídas viáveis para o atual momento europeu. Mesmo com dúvidas, o dia foi de alta moderada nas bolsas mundiais.
Na Europa, as atenções estiveram voltadas para o encontro de ministros de Finanças da União Europeia, que contou com a presença do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. No encontro, ele disse que as divisões entre o Banco Central Europeu (BCE) e os líderes políticos do Velho Continente são "muito prejudiciais" e que é preciso um trabalho conjunto para retirar "o risco de catástrofe" nos mercados financeiros globais. Geithner afirmou ainda que os EUA farão todo o possível para ajudar a Europa a lidar com sua crise das dívidas.
Nos EUA, o dado econômico mais aguardado nesta sexta-feira surpreendeu. O índice preliminar do sentimento do consumidor norte-americano, medido pela Universidade de Michigan, subiu para 57,8 em setembro, de 55,7 em agosto. A previsão era de avanço para 57,0. Porém, o índice de expectativa caiu para 47,0 no início deste mês, de 47,4 em agosto, para o nível mais baixo desde fevereiro de 2009. Já o índice de sentimento sobre as condições atuais avançou para 74,5, de 68,7, no período.
No Brasil, um decreto do Ministério da Fazenda publicado atrasou a cobrança de IOF sobre derivativos cambiais, para o dia 14 de dezembro. Inicialmente, a vigência estava prevista para o dia 5 de outubro, mas sobravam dúvidas sobre quais os organismos responsáveis pelo cálculo das 'posições' dos agentes financeiros na BM&F.
No mercado corporativo, a Fibria foi um dos destaques de alta junto com outras ações do setor exportador, beneficiada pela alta do dólar e outras notícias favoráveis. Os papéis da B2W também operaram entre as maiores altas do Ibovespa, em meio a boatos sobre o futuro da empresa.

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