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sábado, 26 de novembro de 2011

Entendendo a Crise do Euro


7 vantagens dos fundos imobiliários

São Paulo – A indústria de fundos imobiliários vem crescendo no Brasil. Hoje já são 125 produtos registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com patrimônio total de 11,9 bilhões de reais. Um exemplo é o BC Fund, maior fundo imobiliário do Brasil.
Apesar do crescimento e da diversificação, os fundos imobiliários ainda respondem por uma parcela muito pequena da indústria total de fundos de investimentos. “Ainda falta um pouco de conhecimento sobre essa opção”, afirma Alexandre Machado, membro do Subcomitê de Fundos Imobiliários da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Segundo ele, o brasileiro tem tradição de investir em imóveis, mas ainda não entende muito bem as características dessa outra maneira de aplicar, via fundos imobiliários. Ele defende que há uma série de fatores que tornam a aplicação em carteiras imobiliárias mais vantajosas que o investimento direto em imóveis. Conheça algumas delas.
1 – Isenção fiscal
Os rendimentos mensais para investidores pessoas físicas estão livres do pagamento de imposto. O que muitos investidores não sabem é que essa regra só é válida sob uma série de condições. Para ser isento, o investidor deve ter menos de 10% do total das cotas de um único fundo. Ou seja: a isenção só vale se ele tiver no máximo 9,99% de um fundo. Caso esse limite seja superado, o imposto que incide é de 20% sobre o total aplicado, e não apenas sobre o percentual excedente.
Existem outras duas condições para isentar o investidor pessoa física. A primeira é que o fundo no qual ele aplica tenha, no mínimo, 50 cotistas. Além disso, o produto deve ser listado em bolsa ou em balcão organizado. A maior parte dos fundos de investimentos imobiliários existentes no Brasil hoje cumprem essas condições.
Também é importante lembrar que essa isenção é válida apenas para os rendimentos periódicos do fundo. Quando chega o momento de se desfazer da cota, o investidor está sujeito a um desconto de 20% de imposto sobre o ganho de capital.
2 – Acessibilidade
Qual seria a chance de um pequeno investidor comprar uma fatia em um grande shopping center? Sem o intermédio de um fundo imobiliário, quase zero. Por meio dos fundos, porém, é possível investir não só em shoppings, mas também em ativos como hospitais, hotéis e torres comerciais.
3 – Aplicação mínima é baixa
Com a alta dos preços no mercado imobiliário, comprar um bom apartamento por menos de 100.000 reais nas grandes cidades brasileiras é missão quase impossível. Já nos fundos imobiliários, existem produtos com cotas que custam menos de 2 reais. Vale lembrar que para muitos produtos existe um mínimo de cotas para a compra. Ainda assim, as aplicações mínimas são mais baixas que o valor de um apartamento.
4 – Custos baixos
Compradores e vendedores devem observar uma série de burocracias ao negociar um imóvel. Escritura e taxa de corretagem são alguns exemplos do que pode encarecer (e complicar) o processo. Com as cotas de fundos, tais gastos desaparecem. O investidor deve se preocupar apenas com as taxas de administração do fundo, que são mais em conta do que os valores envolvidos nas negociações diretas com imóveis.
5 – Diversificação
Embora a maior parte dos fundos seja dedicada para um tipo de ativo imobiliário específico, alguns produtos já trazem carteira diversificada. Com a mistura de imóveis num mesmo portfólio, o risco diminui. Afinal, um hospital, por exemplo, está sujeito a riscos diferentes dos de um shopping. Por isso, se há crise em um setor, o outro pode compensar e evitar perdas.
6 – Ganho de escala
Quem compra um apartamento tem alguns recursos disponíveis para tentar conseguir descontos. Pagar o imóvel à vista ou dar uma parcela alta de entrada são algumas opções. Mas o abatimento tem sempre um limite. Quando um fundo de investimentos negocia, porém, são comprados muito mais que apenas um apartamento. A lógica é a mesma que a das compras no atacado e traz poder de barganha para os gestores de fundos, que conseguem melhores negócios.
7 – Gestão profissional
Qual é a melhor região da cidade para investir em um imóvel? E quando é o melhor momento para vender e obter lucros? Pensar no que é mais ou menos vantajoso na compra direta de um imóvel pode ser difícil. No fundo de investimento, tais decisões são tomadas por gestores que estudam de perto o mercado imobiliário e têm recursos para capturar com mais facilidade as oportunidades. É claro que nenhum investimento de renda variável é à prova de prejuízos, mas a gestão profissional diminuiu bastante os riscos.

Queda da Itália será fim do euro, dizem Sarkozy e Merkel

Roma - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, reconheceram diante do novo chefe de governo italiano, Mario Monti, que "a queda da Itália provocará, inevitavelmente, o fim do euro", indicou nesta sexta-feira em um comunicado do governo italiano.
Os três líderes europeus se reuniram na quinta-feira em Estrasburgo (França) em uma minicúpula para analisar a grave crise econômica que aflige a Europa.
O presidente francês e a chanceler alemã "confirmaram seu apoio à Itália e garantiram que estão conscientes de que uma queda da Itália provocará, inevitavelmente, o fim do euro", o que causará "uma interrupção do processo de integração europeia com consequências imprevisíveis", indica a nota.
No comunicado, os líderes ressaltam que a reunião "foi marcada pelas calorosas boas-vindas" ao novo chefe de governo italiano e por "uma explícita satisfação pela renovada participação italiana".
A tensão na Eurozona aumentou nesta sexta-feira depois que a Itália, terceira maior economia da zona, teve que pagar juros recorde para colocar 10 bilhões de euros em bônus a curto prazo.
Os mercados consideraram decepcionante a minicúpula, já que a Alemanha, principal economia europeia, manteve-se intransigente em sua rejeição em ampliar as competências do Banco Central Europeu (BCE) para que compre muito mais dívida de países do bloco ameaçados pela crise, como a Itália, para contribuir a reduzir os juros exigidos.
Já o vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, compareceu nesta sexta-feira em Roma ao Parlamento para advertir que "a única solução" para sair da crise é "reduzir a dívida" e impulsionar "as reformas estruturais para o crescimento".
Rehn, que se reunirá com Monti nesta sexta-feira para analisar as "medidas anticrise" que o governo italiano quer adotar, considera que o pacote deve garantir também "a igualdade social", tal como prometeu Monti ao assumir o cargo.

Ações descontadas e reunião do Copom podem melhorar cenário na semana

 
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SÃO PAULO - Os investidores acompanharam uma semana turbulenta no mercado de ações entre os dias 21 e 25 de novembro, quando as preocupações com a deterioração da economia global pressionaram o desempenho das bolsas mundiais. O Ibovespaacompanhou esse movimento e terminou o período com queda de 3,24%, a 54.894 pontos - registrando sua quarta semana consecutiva de recuo. 
O clima não ajudou nos Estados Unidos, uma vez que o “supercomitê” do Congresso dos Estados Unidos não chegou a um acordo quanto ao corte adicional de US$ 1,2 trilhão nos gastos públicos. Por sua vez, a segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) decepcionou ao apontar um avanço de 2,0% no terceiro trimestre, abaixo das expectativas de crescimento de 2,5%. Ademais, a atividade industrial da Zona do Euro e da China deram sinais de contração, trazendo mais insegurança ao mercado.
Cenário europeu segue indefinidoO economista da Uniletra Corretora de Valores, Rodrigo Morosky, reforça que as controvérsias sobre a criação do eurobonus continuam a pressionar o desempenho das bolsas mundiais, já que a chanceler alemã, Angela Merkel, mostra-se reticente em apoiar a medida. O economista não acredita que surja uma solução já na próxima reunião entre os ministros de finanças da Zona do Euro, prevista para acontecer entre os dias 28 e 29 de novembro.
A postura rígida de Merkel deverá ser mantida, na opinião do sócio da Tradeal Corretora, Leonardo Hermoso, devido à posição de liderança mantida pela Alemanha no bloco. "Hoje a Alemanha tem a melhor condição dentro da Zona do Euro e é o país que está dominando a região. Se eles emitirem esses títulos em nome de todos, vão perder o poder econômico e de barganha. Então, acredito ser muito difícil a Alemanha aprovar o eurobônus”, explica. 
Preços atrativos na bolsa brasileiraHermoso afirma que os papéis descontados na bolsa brasileira também devem contribuir para um cenário menos nebuloso do mercado na semana. "A ação está barata e o Brasil está em uma situação bem interessante em relação ao restante do mundo, o que favorece a bolsa brasileira", afirma.
Em complemento, a expectativa de que o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncie na quarta-feira (30) uma nova redução da taxa Selic, em mais de 0,5%, pode trazer uma reação positiva para a benchmark brasileiro. "Em um cenário como esse, a inflação começou a arrefecer um pouquinho mais rápido que o esperado. Alexandre Tombini [presidente do Banco Central] deixou claro que o cenário europeu contribuiu para uma política monetária mais tranquila por aqui", explica, fazendo alusão à estratégia do BC de reduzir a taxa de juros para estimular a economia local, que desacelera com o cenário de crise e contração econômica nos países desenvolvidos.
Agenda para a semana
O principal destaque nos Estados Unidos fica por conta do Relatório de Emprego, a ser divulgado na sexta-feira (2), que revela o panorama atual para a principal economia do mundo. "O foco do Federal Reserve não tem sido o crescimento, mas sim gerar emprego para fazer a economia crescer. Por isso, a grande importância do dado", explica Morosky.
Por aqui, atenção aos dados de inflação, com o IGP-M (Índice Geral de Preço) e IPC-S (Índice de Preço ao Consumidor - semanal), ambos divulgados pela FGV (Faculdade Getúlio Vargas).
Além disso, a Sondagem Industrial na China deve mexer com o desempenho do mercado no decorrer da semana

Conheça grandes mitos e verdades sobre a bolsa de valores


SÃO PAULO – O investimento na bolsa de valores é cercado de mitos, mas também existem algumas verdades sobre este tipo de aplicação financeira.
Muitos insistem em comparar a bolsa de valores a um cassino. Outros acham que este é um investimento apenas para quem tem muito dinheiro. Há também aqueles que acreditam que quem não suporta riscos deve ficar bem longe deste tipo de aplicação. Mas será que isso tudo é mito ou verdade?
Para esclarecer, consultamos o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger, e o sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno. Confira:
O longo prazo é um grande aliado da bolsa de valores
Verdade
O sócio da AZ ressalta que investir no longo prazo aumenta e muito as chances de obter sucesso com osinvestimentos em renda variável.
“As ações sofrem altas e baixas e oscilam de acordo com o humor do mercado. O preço dos papéis incorpora movimentos como crises e, se você precisar vender logo, pode acabar tendo prejuízo”, diz.
Entretanto, quando se compram ações de boas companhias com objetivos de longo prazo, as chances de lucro são mais elevadas. “Ao longo do tempo, mesmo que sofram oscilações e quedas no curto prazo, ao longo do tempo, a chance das ações se valorizarem é maior, porque as empresas tendem a crescer”, afirma Zeno.
De acordo com Brugger, da Leme, a tendência é que a volatilidade do mercado acionário fique cada vez mais acentuada, fazendo com que o investimento de longo prazo seja ainda mais interessante. “Com mercado globalizado e o fluxo de informação mais acessível, os movimentos de curto prazo estão muito mais bruscos. Assim, quem investe no longo prazo tem mais chance de ter um retorno positivo”, diz.
Para investir na bolsa é preciso ter muito dinheiro
Mito
Muitas pessoas pensam que para investir na bolsa de valores é preciso ter muito dinheiro. Mas, de acordo com Zeno, este é mais um mito do mercado de ações. “Em primeiro lugar, é possível investir quantias muito pequenas, comprando apenas uma ação”, diz.
Entretanto, ele ressalta que não vale a pena investir valores muito baixos, por conta das taxas que são cobradas. “Se você investir R$ 100, por exemplo, e tiver uma taxa de custódia padrão da bolsa, de R$ 6,90, já sairá com um 'rendimento líquido negativo' de 6,9%”, afirma.
Por isso, para valores menores, ele aconselha que o investidor procure por clubes de investimentos, onde as taxas são diluídas entre todos os participantes, ou então aplique por meio dos ETFs (Exchange Traded Funds), que buscam obter o retorno de determinado índice, como o Ibovespa, e possuem taxas mais baixas.
Antes de investir, é importante conhecer a empresa
Verdade
Para quem pretende investir com foco no longo prazo, conhecer a empresa e acreditar nos seus fundamentos é essencial, afirma o diretor da AZ. “Você tem que saber o que está comprando. É importante saber se esta empresa tem boas perspectivas, se ela tem registrado lucro, se distribui dividendos, uma série de coisas”, diz.
O analista da Leme tem a mesma opinião. “É fundamental conhecer a empresa em que se está investindo”, diz. “Para quem se baseia em analise técnica (leitura de gráficos, para investimentos de curto prazo), este conhecimento não faz tanto sentindo, mas para quem quer ser sócio da empresa e investir no longo prazo, é muito importante”, completa.
Segundo Zeno, caso o investidor não tenha tempo ou condições de fazer uma análise, também pode delegar esta função a terceiros. “Você pode investir por meio de fundos de ações, onde o gestor é quem é responsável por analisar as empresas que farão parte do portfólio”, afirma Zeno.
Para investir, é preciso ser um especialista ou ter muito conhecimento
Mito
Para investir em ações não é preciso ser um grande especialista ou ter conhecimento muito avançado de economia e finanças. De acordo com Zeno, o mais importante é que o investidor seja bem informado e esteja atento sobre o que está acontecendo com a empresa em que ele está investindo.
O analista da Leme concorda. “Não precisa ser um grande especialista, mas é sempre bom ter noções básicas e o mínimo conhecimento sobre a empresa em que se está investindo”, diz.
Quem investe em ações precisa acompanhar diariamente o mercado
Mito
Se você pensa que, para investir na bolsa, é necessário acompanhar o mercado de perto todos os dias, está enganado. Isso só é valido para aqueles que operam no curto ou curtíssimo prazo e precisam estar ligados em todos os movimentos da bolsa e possíveis fatores que façam as ações subirem ou caírem.
“Se você investe pensando no longo prazo, não interessa se as ações caíram ou subiram hoje ou amanhã. Isso não vai alterar o seu objetivo futuro, como a aposentadoria ou o pagamento dos estudos do seu filho”, lembra Zeno.
A bolsa é como um cassino
Mito
Para quem pensa que ganhar ou perder na bolsa é uma questão de sorte, é melhor mudar este conceito. De acordo com Brugger, a bolsa em nada se parece com um cassino, já que não é a sorte que define perdas ou ganhos neste mercado.
“Não faz nenhum sentido investir em renda variável baseado apenas na sorte”, afirma.
Segundo ele, para obter sucesso, é preciso saber analisar a empresa e escolher os ativos de companhias com mais chance de valorização, pensando no longo prazo. “Quem faz uma análise e investe com consciência com objetivos de longo prazo tem muito mais chance de obter sucesso”, afirma.
Quem não suporta correr riscos deve ficar longe da bolsa
Verdade
Se você não pode ver o sinal de negativo ao lado da rentabilidade do seu investimento que já entra em desespero, a bolsa de valores não é o seu lugar. Isto porque este é um mercado de renda variável, onde é preciso ter um certo “sangue frio” para enfrentar as oscilações dos papéis sem perder o sono com isso.
“O emocional é algo muito importante quando se fala de investimentos. As pessoas que não conseguem aceitar uma queda das ações podem acabar entrando em desepero e vendendo na baixa, com prejuízo”, afirma Zeno.
Por isso, ele ressalta que é importante que o investidor conheça o próprio perfil de risco antes de optar pelo investimento em ações. “Existem diversos graus de aversão ao risco. Algumas pessoas podem alocar uma grande parte dos investimentos em ações, outras uma parte menor, enquanto existem aquelas que simplesmente não investem nada porque não querem correr nenhum risco”, afirma

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Fundos Imobiliários geram retorno mensal

Investimento em grandes empreendimentos custa menos do que comprar um imóvel e podem ter isenção de imposto





Que tal comprar uma fração de um shopping ou um prédio comercial pelo preço de um mês de aluguel? E se esse investimento te der retorno todos os meses, proporcional ao valor investido? Mais: se, na compra, você não tiver gasto com escrituras, certidões, nem precisar pagar ITBI, IPTU? Parece um negócio da China? Pois é um investimento bem brasileiro e está ao alcance de um clique ou um telefonema. São os fundos de investimento imobiliário. 

Regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários, conforme a Instrução nº 472, de 31 de outubro de 2008, estes fundos aplicam exclusivamente em ativos imobiliários. Seja para comprar terrenos, construir ou usufruir de seus direitos. Por exemplo, você pode comprar uma cota que te dá direito a receber parte do aluguel de um prédio comercial a uma grande empresa e receber uma fração do valor todos os meses. 

Com valor inicial a partir de R$ 1.000, já é possível começar a investir e a ter retorno mensalmente. A administração dos ativos do fundo fica na mão de quem entende e, como são muitos cotistas, o custo fica diluído e não pesa para ninguém. Se precisar do dinheiro, as cotas podem ser oferecidas no mercado secundário da Bolsa para aproveitar sua eventual valorização. 

Na XP, para comprar um fundo de investimento imobiliário (FII), basta conferir as ofertas públicas disponíveis ou consultar seu agente de investimento. Antes de aderir a qualquer oferta, leia o prospecto oficial, principalmente os fatores de risco. Essas aplicações são voltadas para quem investe no longo prazo. Conheça mais esse investimento na seção Fundos Imobiliários.

Ações, renda fixa e imóveis: saiba como montar uma carteira eficiente

 
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SÃO PAULO – Diversificar os investimentos é uma das recomendações mais básicas apontadas pelos especialistas. Quando se trata de aplicações financeiras, a ideia é maximizar a possibilidade de ganhos e diluir as perdas com diversos tipos de aplicações.
Mas que investimentos escolher para diversificar? Qual percentual deve ser investido em cada aplicação?
Para o especialista em investimentos e CEO da Inva Capital, Raphael Cordeiro, o ideal é diversificar as aplicações entre renda fixa, ações e imóveis. “A recomendação é baseada nos três principais pilares de investimentos para a grande maioria das pessoas”, afirma Cordeiro.
Segundo ele, a proporção de cada um dos investimentos no portfólio deve ser parecida quando aplicações são focadas no longo prazo. “A proporção deve ser parecida, nós alteramos muito pouco os pesos”, diz o especialista, que de uma maneira geral recomenda uma alocação de 35% em renda fixa, 35% em renda variável e 30% em imóveis ou fundos imobiliários.
“Diversos estudos comprovam que a alocação é mais importante do que a escolha do ativo em si, logo, essa recomendação ampla deve ser avaliada pelos investidores”, aponta Cordeiro.
Mas ele ressalta que esta é uma recomendação geral e que a carteira do investidor deve ser montada a partir de uma análise mais detalhada do perfil de risco, experiências com o mercado e expectativas futuras.
“É essa análise detalhada que vai definir qual o percentual ideal de alocação em cada tipo de investimento”, afirma o especialista.
Estratégia com percentuais fixosPara ele, a melhor estratégia é adotar um percentual fixo de cada tipo de investimento. Isso quer dizer que é necessário, de tempos em tempos, vender parte do ativo que mais subiu e comprar o ativo que teve a pior performance.
“Isso quer dizer que o investidor teria vendido ações em 2006 e 2007 e teria comprado em 2008, no furacão da crise e quando o Ibovespa chegou abaixo de 30 mil pontos”, afirma Cordeiro.
Ele também lembra que, com esta estratégia, no período em que a bolsa subiu muito o investidor teria comprado imóveis ou fundos imobiliários e estaria vendendo agora, com uma alta considerável.
“Psicologicamente isso pode parecer bastante estranho, mas na prática nada melhor do que comprar na baixa e vender na alta. Fizemos "back-test" com mais de 40 anos de histórico do mercado brasileiro e avaliamos estudos similares feitos nos Estados Unidos para chegar a essas conclusões”, conclui Cordeiro.