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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

BB Investimentos divulga carteira de ações recomendadas para setembro

SÃO PAULO - O BB Investimentos divulgou sua carteira de ações recomendadas para setembro, com nove indicações, três a menos que a do portfólio de agosto. A instituição promoveu uma forte alteração, ao excluir nove papéis - Bradesco PN, Brasil Foods ON, CCR ON, Cemig PN, Cielo ON, Lojas Renner ON, Natura ON, Droga Raia ON e Telefonica PN.

Em seu lugar, foram colocadas as ações BM&FBovespa ON, Eztec ON, Gol PN, Magazine Luiza ON, Marfrig ON e OGX Petróleo ON.

Desta forma, a carteira indicada para este mês ficou composta pelos papéis ON da BM&FBovespa, Eztec, Magazine Luiza, Marfrig, OGX Petróleo e PDG Realty; pelas ações PN da Gol e da Petrobras; e por Vale PN
Todas as ações têm peso de 10% no portfólio, com exceção de Petrobras PN e Vale PNA, com 15% de participação cada.

O BB Investimentos avalia que as bolsas mundiais tendem a continuar voláteis neste mês, com a fraqueza da economia americana aumentando as expectativas sobre novas medidas de estímulos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central do país), que se reúne nos dias 20 e 21 de setembro.

A instituição ainda ressalta que o foco também estará voltado à Europa e à atuação do Banco Central Europeu (BCE) no mercado de títulos de dívidas, às novas notícias sobre o plano de criação de um imposto sobre transações financeiras na região, bem como nos números da atividade econômica na região.

Naturalmente, os indicadores da China também serão monitorados de perto, depois de os dados mais recentes terem apresentado certo arrefecimento.

E o BB ainda frisa que, no lado doméstico, a redução surpreendente da taxa Selic ontem, de 12,50% para 12% ao ano, também é favorável à Bolsa.

"A tendência será de dar um impulso maior para o Ibovespa, que poderá descolar-se com variação superior ao Dow Jones, descontando parte da diferença negativa acumulada no ano em relação ao índice norte-americano", observa o BB.

Em agosto, o portfólio sugerido pelo BB acumulou queda de 0,22%, ante baixa de 3,96% do Ibovespa no período.

(Beatriz Cutait | Valor)

Dólar sobe ao maior nível desde julho de 2010, a R$ 1,7765

A moeda norte-americana fechou em alta de 2,57 por cento, a 1,7765 real para venda

AFP
Detalhe de uma nota de dólar
Foi a maior alta de fechamento desde 6 de maio de 2010, quando a moeda avançou 2,95 por cento

São Paulo - O dólar subiu mais de 2 por cento nesta segunda-feira, aproximando-se de 1,80 real pela primeira vez em mais de um ano com o medo de uma piora da crise da dívida na Europa.

A moeda norte-americana fechou em alta de 2,57 por cento, a 1,7765 real para venda. É a maior cotação desde 21 de julho de 2010, quando o dólar fechou a 1,781 real. Durante o dia, o dólar chegou a ser cotado a 1,7976 real para venda.

Foi a maior alta de fechamento desde 6 de maio de 2010, quando a moeda avançou 2,95 por cento.
Operadores no Brasil atribuíram a subida a fatores externos, principalmente via ajustes no mercado futuro. Um deles chegou a mencionar que o fluxo de dólares para o país segue positivo.

"No mercado interno não houve nada que justificasse esse movimento", disse o operador de câmbio de um dos principais bancos nacionais, que preferiu não ser identificado.
Segundo profissionais de mercado, a alta aconteceu por causa do medo cada vez maior de um calote da dívida grega. No fim da tarde, uma fonte do Ministério das Finanças da Grécia afirmou que o país está próximo de um acordo para receber a próxima parcela da ajuda internacional, o que evitaria uma moratória inédita dentro da zona do euro.

Com a intensidade da alta, algumas operações de "stop-loss" foram acionadas, afirmou o operador de uma corretora em São Paulo, o que acelerou ainda mais a valorização do dólar. Essas operações têm o objetivo de evitar perdas maiores durante movimentos muito bruscos do mercado. "Depois dos 'stopados' perdeu um pouco (de força) e voltou para esses niveis."

Embora a alta do dólar tenha raízes no exterior, analistas veem motivos internos para que ela seja mais intensa no Brasil que em outros lugares, como a perspectiva de queda dos juros nos próximos meses. Na opinião do Bank of America Merrill Lynch, "o real mais fraco pode ter vindo para ficar".

"Por enquanto, mantemos nossa previsão de que o dólar terminará 2012 a 1,80 real", escreveu o analista David Beker, em relatório.
A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,7763 real para venda, em alta de 3,74 por cento ante sexta-feira.
O Banco Central manteve o comportamento dos últimos dias e não interveio no mercado de câmbio.

Quanto dinheiro preciso para começar a investir na Bolsa de Valores?



Essa é com certeza uma das perguntas mais comuns quando pretendemos começar a investir em ações. O mais importante é ter certeza de que não irá precisar desse dinheiro tão cedo.
Um dos erros mais comuns é começar a investir esse mês e no mês seguinte precisar sacar o dinheiro por algum motivo. Isso pode fazer com que você seja obrigado a sair do mercado no prejuízo.
Aos iniciantes, o recomendado é começar com quantias baixas, acredito que algo entre 500 e 1.000 reais seja o suficiente. Mas é claro que isso vai do poder aquisitivo de cada indivíduo. É importante estar confortável com o valor investido, principalmente nos momentos de baixa. Algumas pessoas aprendem a suportar essa pressão, outras não. Por isso, apenas aumente o valor investido quando se sentir preparado para agüentar as pressões e as perdas do mercado de renda variável.
É muito comum pessoas dizerem que não investem no Mercado de ações porque não tem dinheiro suficiente. Isso não é uma verdade, já que é possível operar no mercado fracionário com quantias menores de capital.