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quarta-feira, 22 de agosto de 2012


6 vantagens de investir em fundos e 8 motivos para começar logo

O Brasil é hoje a 5ª maior indústria de fundos de investimento do mundo e o número de cotistas no país já ultrapassa os 7 milhões. A previsão é de que esse segmento cresça ainda mais nos próximos anos, conforme constata a pesquisa “Longo Prazo, Poupança das Famílias e os Fundos de Investimento” realizada pela GVcef (Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas) e divulgada no evento “Difusão da Indústria de Fundos”.
Para explicar esse crescimento e incentivar novos investidores, o professor da FGV, Willian Eid Júnior, apontou 6 vantagens de investir via fundos e 8 motivos que fazem deles uma das melhores opções de investimentos disponíveis.















Confira as vantagens deste tipo de aplicação:
Gestão profissional
Nos fundos há um profissional especializado e com certificação que atesta seus conhecimentos no mercado financeiro, o que garante maior segurança aos investidores. “Além disso, esses profissionais têm sua atenção voltada para os investimentos todo o tempo, acompanhando o mercado a cada momento, o que lhes permite tomar decisões melhores que um investidor sozinho”, afirma Eid Jr.

Diversificação
Por ser composto por uma carteira diversificada, os fundos de investimentos possuem menos riscos, pois apostam em mais de um segmento e caso um deles tenha um mal desempenho, os outros ativos fazem com que a perda não seja grande. Outro fator que diminui muito é volatilidade.

Volume
Um investidor individual, normalmente, não tem muitos recursos para investir o que diminui o leque de alternativas, mas no caso do fundo, por ser dividido com outros investidores, o volume de recursos é muito maior com um custo menor.

Transparência
É possível acompanhar notícias sobre os fundos em sites especializados, portanto o investidor pode sempre se manter informado sobre o desempenho do fundo em que aplica.

Liquidez
O grau de liquidez de um fundo normalmente é grande, o que permite que o investidor use-o como um fundo de emergência, em situações que o dinheiro é extremamente necessário (antes é importante olhar o prospecto e ver qual o prazo para o resgate das cotas). Dessa forma, quem aplica não precisa recorrer ao cheque especial e ao crédito rotativo do cartão de crédito, que possuem taxas de juros muito elevadas.

Adequação aos objetivos
“Há fundos de investimento com diferentes características, cada um adequado a um tipo de objetivo do investidor”, disse o professor da FGV.
O professor listou ainda 8 motivos para você investir:

Incerteza sobre o futuro
Com o avanço tecnológico que vem ocorrendo e outros contratempos que podem surgir de maneira repentina, ninguém nunca tem certeza de como estará sua situação financeira daqui a algum tempo. “Além disso, há sempre a possibilidade de outros eventos que nos causem gastos elevados como acidentes e doenças. Mas há outros problemas com seu carro ou casa, uma viagem inesperada ou um gasto adicional com filhos”, lembra William.

Aposentadoria
Todos sabem que o INSS já não proporciona os recursos necessários para uma aposentadoria  segura. Sendo assim, é necessário se preparar financeiramente para a terceira idade. O professor lembra que, antigamente, um aposentado recebia até 20 salários mínimos, já hoje esse número mal chega a 4, o que mostra a necessidade de se investir em um plano de previdência privada, por exemplo.

Taxas de juros elevadas
Elas têm o poder de favorecer ou ir contra uma pessoa. Quando o dinheiro é aplicado em um fundo de renda fixa, por exemplo, o investimento se deixado a longo prazo pode gerar uma boa rentabilidade. Já se em uma situação de emergência, você recorrer a um empréstimo do banco, os juros vão se acumular e sua dívida vai crescer cada vez mais.

Viver com menos estresse
Ter uma reserva de dinheiro evita situações de atritos entre os familiares, que não terão discussões relacionadas a parte financeira. “A existência de uma reserva para emergências é o remédio para isso”, afirma o professor.

Viver seus sonhos
Todos possuem sonhos em suas vidas, seja comprar um carro novo ou fazer uma viagem pelo mundo. Para isso, é importante aplicar seu dinheiro mensalmente para juntar o dinheiro necessário. “Todos nós temos objetivos e sonhos na vida, e com a exceção de ser uma pessoa maravilhosa, a maioria deles exige dinheiro”.

Aproveitar as oportunidades
Oportunidades são coisas raras em nossas vidas. Portanto, quando uma aparece e depende unicamente de dinheiro, é preciso ter uma reserva disponível, com boa liquidez. "Quem não tem reservas, não pode aproveitar estas oportunidades, seja a compra de um apartamento maior, seja a troca do carro ou uma viagem interessante. Ter dinheiro guardado é fundamental para aproveitá-las", diz Eid Júnior.

Desenvolver-se e fazer diferença na vida dos outros
Pessoas disciplinadas tendem a se desenvolver mais. E sendo uma pessoa responsável e com autocontrole, é possível ensinar a pessoas próximas o poder da disciplina na vida financeira. Além disso, saber se organizar financeiramente mostra um amadurecimento por parte do investidor, que consegue crescer e dar o exemplo para pessoas próximas.

Faz você se sentir melhor
Ter um dinheiro sobrando sempre traz felicidade aos que investem. A chance de poder realizar um sonho, ser independente, ter menos conflitos com os parentes, se desenvolver pessoal e profissionalmente e ter mais tempo, que não seja atrás de bancos e dinheiros, são fatores que deixam qualquer um mais satisfeito.


Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,79%

Com o exterior em primeiro plano, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,79%, aos 59.380,76 pontos

AGÊNCIA ESTADO
 
São Paulo - Após passar o dia predominantemente no negativo, a Bovespa conseguiu reverter e migrar para o azul graças à indicação de que cresce dentro do Federal Reserve, o banco central norte-americano, o apoio a medidas de estímulo à economia do país, conforme sugeriu a ata da última reunião de política monetária do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc), divulgada na tarde desta quarta-feira. Reacesas as expectativas de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês), a volta do apetite por risco animou os negócios na Bolsa doméstica, o que deu fôlego às blue chips Petrobras e Vale, que interromperem a queda e passaram a subir.
Com o exterior em primeiro plano, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,79%, aos 59.380,76 pontos. Durante a jornada, o principal índice da Bolsa oscilou entre os 58.443 pontos (-0,81%), na mínima, e os 59.585 pontos ( 1,13%), na máxima. No mês, a Bovespa acumula valorização de 5,85%, e, no ano, ganho de 4,63%. O volume negociado totalizou R$ 6,676 bilhões.
No texto da ata, a autoridade monetária afirmou que muitos de seus membros acreditam que novas medidas serão necessárias no curto prazo. "Muitos membros julgaram que uma acomodação monetária adicional provavelmente será justificável muito em breve, a não ser que as informações a ser divulgadas apontem para um fortalecimento substancial e sustentável no ritmo da recuperação econômica", disse o documento.
"Com a recente melhora de alguns indicadores da economia norte-americana, o mercado estava começando a ver mais de longe a probabilidade de sair um QE3, mas agora, voltou a atribuir uma probabilidade relevante, já que esses números que estão saindo estão longe de representar um fortalecimento realmente substancial e sustentável no ritmo de recuperação", avaliou o operador de renda variável do BES Investimentos Rafael Vendramine.
As ações ON da Petrobras registraram alta de 1,08%, e as PN, subiram 1,18%, acompanhando a valorização dos preços do petróleo no mercado internacional. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos da commodity com entrega para outubro subiram 0,43%, a US$ 97,26 o barril, o primeiro fechamento acima dos US$ 97 desde 10 de maio.
Os papéis da Vale também subiram, na esteira da maioria dos contratos de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME). As ações ON avançaram 0,03%, e as PNA apresentaram alta de 0,11%.
Nos Estados Unidos, os principais índices encerraram sem direção comum, com o Dow Jones em queda de 0,23%, o S&P500 quase estável, a 0,02%, e o Nasdaq subindo 0,21%.

Queda de Selic aumenta procura de título indexado à inflação

De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, o ciclo de redução da Selic mudou a expectativa dos aplicadores

AGÊNCIA BRASIL
 
Brasília - A redução da taxa Selic ao menor nível da história está aumentando o interesse portítulos públicos indexados à inflação, informou hoje (22) o Tesouro Nacional. Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, em julho e agosto, o órgão não vendeu Letras Financeiras do Tesouro (LFT), papel corrigido pela taxa básica de juros da economia.
"Nesses dois meses, oferecemos lotes pequenos de LFT, mas não vendemos porque as ofertas foram incompatíveis com os preços negociados no mercado secundário", disse Garrido. Segundo ele, os investidores continuam a acreditar que os juros continuarão a ser mantidos em níveis baixos por um bom tempo, o que desestimula a avaliação de que os papéis corrigidos pela Selic voltarão a oferecer rendimentos atraentes.
De acordo com o coordenador, o ciclo de redução da Selic mudou a expectativa dos aplicadores. "A queda na rentabilidade do CDI [Certificado de Depósito Interbancário, que tem taxas similares aos juros básicos] e da Selic tem feito investidores migrarem cada vez mais para títulos prefixados e corrigidos pela variação de preços", declarou.
Em julho, pela primeira vez na história, o volume de títulos públicos, corrigidos pela inflação, negociado no mercado secundário (quando os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional trocam de mãos entre os investidores), superou o dos papéis prefixados, com juros definidos com antecedência. No mês passado, as negociações de NTN-B e NTN-C, papéis atrelados a índices de preços, totalizaram R$ 6,19 bilhões, contra R$ 6,13 bilhões em negociações de LTN e NTN-F, títulos prefixados.
Apesar do interesse dos investidores por papéis indexados a índices de preços, Garrido nega que a procura seja motivada pela expectativa de que a inflação volte a subir no segundo semestre e em 2013. "Nossa leitura mostra mais uma mudança de preferência, com investidores buscando alongar prazos [porque boa parte dos títulos indexados à inflação só vence em 2040 e 2050], em vez de apenas querer se proteger de inflação mais alta", alegou.
Segundo Garrido, a inflação de apenas um ano não altera a decisão de compra desses papéis de prazo mais longo. Como exemplo, ele citou um leilão no último dia 15 em que o Tesouro conseguiu trocar papéis de curto prazo por R$ 15 bilhões em NTN-B com vencimento entre 2016 e 2050.
Por meio da dívida pública, o governo pega emprestados recursos dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os recursos na data do vencimento com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.