Pesquisar

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Fantasma do Cruzeiro do Sul assusta mercado sem socorros

Governo Dilma está se transformando num pesadelo para os investidores do mercado de dívida após a liquidação do banco

Bloomberg
 
Nova York/Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff está se transformando num pesadelo para os investidores do mercado de dívida.
Uma semana depois de se recusar a socorrer o Banco Cruzeiro do Sul SA e evitar o maior calote da América Latina em uma década, os credores da Rede Energia SA, cuja maior unidade está sob recuperação judicial, estão aumentando as expectativas de perdas. Os preços dos títulos perpétuos da Rede Energia caíram 7,7 por cento esta semana, para 22,4 centavos de dólar, ampliando a perda acumulada para 13 centavos desde 31 de agosto, quando o governo decretou intervenção em todas as subsidiárias, com exceção da Centrais Elétricas do Pará SA.
O grupo Rede está caminhando para o que pode ser o terceiro calote em dívidas em dólar por empresas brasileiras este ano, mais do que o total acumulado nos nove anos anteriores. O aumento da inadimplência de empresas reduz os ganhos de dívidas junk brasileiras, cujos rendimentos caíram 0,92 ponto percentual, para 8,11 por cento este ano, em comparação aos 2,39 pontos registrados por papéis de alto risco de mercados emergentes.
"O governo está dizendo ?olha, nós ajudamos empresas no passado devido a situações de mercado, mas tem uma hora em que você precisa colocar um limite?", disse Marco Aurélio de Sá, diretor do Crédit Agricole Securities USA Inc., em entrevista por telefone de Miami. A mensagem é "o Brasil está virando um país sério, onde temos que respeitar condições de mercado".

Localiza emitirá R$ 300 milhões em debêntures

Recursos serão usados para amortização antecipada das dívidas

 EXAME.com
 
São Paulo - O Conselho de Administração da Localiza (RENT3) aprovou ontem, dia 20 de setembro, a sexta emissão de debêntures simples da companhia. O montante será de 300 milhões de reais e o valor nominal unitário dos papéis será de 10 mil reais.
De acordo com comunicado ao mercado, os recursos serão usados para amortizar antecipadamente as dívidas da companhia e de suas controladas, além de investimento em frotas.
"A amortização antecipada dessas dívidas poderá ocorrer antes e/ou após a liquidação das debêntures desta emissão, a critério da companhia.", disse a empresa.

BTG faz 1ª captação em dólares com títulos 10 anos

O banco define todos os detalhes dessa captação hoje, disse o presidente André Esteves em Cartagena

Bloomberg
  
Bogotá - Emissão em pesos colombianos está no curso natural do negócio, disse presidente do BTG Pactual.
"É uma maneira de ter uma security no mercado colombiano, que vai ser muito importante para nós nos próximos anos", disse ele.
BTG Pactual está fechando captação em dólares. "É a primeira vez que emitimos bônus subordinados de 10 anos no mercado americano."
O banco define todos os detalhes dessa captação hoje, disse André Esteves em Cartagena.

Ações europeias avançam com situação da Espanha

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,42%, aos 1.119 pontos

 
Londres - As ações europeias subiram nesta sexta-feira, testando as máximas de 14 meses registradas na semana passada, enquanto papéis do setor bancário foram impulsionados pela hipótese de a Espanha se mover em direção a uma solicitação de resgate.
Segundo números preliminares, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,42 por cento, aos 1.119 pontos. O indicador ficou praticamente estável na semana.
Enquanto isso, o termômetro de volatilidade Euro STOXX 50, que avalia preços de opções sobre blue chips da zona do euro e é entendido como uma medida dos temores de investidores sobre oscilações futuras nos preços, caiu 4,4 por cento, atingindo a mínima em 6 meses.
Ações do setor bancário da zona do euro subiram 1,7 por cento, e o principal índice espanhol, o Ibex 35, ganhou 2,9 por cento.
Há expectativas de que Madri avance para satisfazer as condições para um resgate internacional, o que poderia abrir caminho para apoio monetário do Banco Central Europeu.
"Os espanhóis têm feito todas as coisas certas quanto à preocupação de alemães e do BCE (Banco Central Europeu). (O resgate) é uma formalidade", avaliou o chefe de ações europeias na Manulife Asset Management.
"A consolidação é inevitável, mas há esses fortes estímulos globais. Dinheiro vai perseguir ativos reais... e acho (que o rali) vai continuar", acrescentou.
Em LONDRES, o índice Financial Times teve variação negativa de 0,03 por cento, a 5.852 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX avançou 0,84 por cento, para 7.451 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 teve alta de 0,59 por cento, a 3.530 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib ganhou 1,02 por cento, para 15.991 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 subiu 2,60 por cento, a 8.230 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 avançou 1,69 por cento, para 5.428 pontos.

Bolsas latino-americanas oscilam nesta sexta-feira

Na Argentina as ações de 14 empresas haviam sido negociadas, com oito em alta, três em baixa e três estáveis

EFE
 
Buenos Aires/Cidade do México - O índice Merval, da Bolsa de Comércio de Buenos Aires, abriu nesta sexta-feira em baixa de 0,85%, aos 2.522,15 pontos.
Às 11h22 locais (mesmo horário de Brasília), as ações de 14 empresas haviam sido negociadas, com oito em alta, três em baixa e três estáveis.
No painel líder, as maiores altas eram das ações da YPF (3,41%) e da Pampa Energia (1,94), enquanto baixavam as da Tenaris (-0,23).
No mercado de câmbio, o dólar abriu cotado a 4,69 pesos, mesmo valor do fechamento de quinta-feira.
O Índice de Preços e Cotações (IPC) da Bolsa Mexicana de Valores (BMV) abriu nesta sexta-feira em baixa de 0,23%, aos 40.408,01 pontos.
O giro financeiro no início do pregão era de 794,5 milhões de pesos (US$ 61 milhões).