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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Opções em Renda Fixa

LCI e LCA


A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são dois tipos de investimento em renda fixa isentos de Imposto de Renda que costumam garantir retornos bem superiores ao da caderneta de poupança. Do ponto de vista do investidor, não faz muita diferença investir em LCI ou LCA – geralmente é melhor optar pelo papel mais rentável.

LCI

 

A LCI é um título de renda fixa emitido por um banco e lastreado por empréstimos imobiliários. Os títulos podem ter rentabilidade pré ou pós-fixada – ou seja, o investidor pode saber exatamente quanto vai receber durante o tempo de aplicação ou então terá um retorno que flutuará de acordo com as taxas de juros praticadas no mercado.
No caso das LCI pós-fixadas, o investidor receberá um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) negociado com a instituição que emite o título. O CDI costuma oscilar bem próximo à Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias. Normalmente, quanto maior o prazo e o valor da aplicação, maior o percentual do CDI pago aos investidores. Já no caso das LCI prefixadas, o investidor fica sabendo no momento da aplicação qual será seu rendimento, independentemente da oscilação do CDI no período.
Entre as principais vantagens da aplicação, está o fato de ela ser isenta de IR (Imposto de Renda), o que garante uma rentabilidade líquida maior, principalmente no longo prazo.
Outra vantagem é o fato da LCI ser garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$ 250 mil. Isso quer dizer que, caso a instituição bancária onde você investe tenha problemas e, na pior das hipóteses, “quebre”, o FGC garante até este limite aplicado. Portanto, é como se o investidor contasse com um “seguro” contra perdas. Para quem quer investir mais do que R$ 250 mil, a dica é optar por vários títulos de instituições diferentes. Assim, o investidor poderá garantir um retorno mais elevado em um investimento cujo risco continuará muito baixo.

Como investir?

1) Escolha um banco ou corretora autorizada a intermediar a compra e venda de LCI
Os bancos geralmente vendem as LCI emitidas pela própria instituição. Já muitas corretoras distribuem LCI de vários bancos – então a chance de encontrar papéis mais rentáveis é maior.
2) Pesquise o tipo de título que vai comprar
Existem as LCI prefixadas e as pós-fixadas. Compare e veja qual se adéqua melhor a suas necessidades e qual oferece uma remuneração mais atrativa. As LCI prefixadas são mais difíceis de encontrar no mercado e geralmente valem a pena se os juros caíram ao longo do período de aplicação. Como isso é muito difícil de prever, geralmente os papéis pós-fixados são mais interessantes.
3) Respeite o limite de R$ 250 mil
A garantia do FGC se limita a aplicações de até R$ 250 mil por instituição financeira. Por isso, respeite esse limite para investir com mais segurança. Caso queria investir mais do que isso em LCI, opte por dividir o dinheiro entre bancos diferentes.

Custos

Pode ou não haver cobrança de taxa de custódia. Geralmente a corretora não cobrará essa taxa se o cliente já investir em ações ou em outros produtos financeiros. Assim como a caderneta de poupança, a LCI é isenta de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Riscos

Crédito
A LCI tem o risco de crédito – ou seja, em caso de “quebra” do banco que emitiu o título, os investidores podem perder dinheiro. Entretanto, o fato deste investimento ser garantido pelo FGC até R$ 250 mil traz uma grande segurança para o investidor que respeitar esse limite.
Liquidez
A liquidez é a principal desvantagem da LCI, já que o título só pode ser resgatado no vencimento e o dinheiro não poderá ser movimentado até lá. Por isso é sempre importante adequar a aplicação ao seu objetivo. Se você está investindo para comprar um carro daqui a um ano, por exemplo, escolha um papel com vencimento em um ano.

LCA


Do ponto de vista do investidor, não há diferença entre investir em LCI ou LCA – o que muda é o lastro do papel. As LCA (Letras de Créditos do Agronegócio) são títulos emitidos por bancos garantidos por empréstimos concedidos ao setor de agronegócio. Esses títulos foram criados pelo governo com objetivo de ampliar os recursos disponíveis ao financiamento agropecuário.
A rentabilidade da LCA pode ser definida por taxa de juro pré ou pós-fixada. No caso da LCA prefixada, o investidor sabe qual será a remuneração no momento da compra do título. Já quando adquire uma LCA pós-fixada, a rentabilidade geralmente é baseada em um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), quem por sua vez, oscila sempre muito próximo da Selic (Taxa Básica de Juros). Isso quer dizer que, no caso da LCA pós-fixada, quanto mais alta estiver a Selic, maior será a rentabilidade do título, e vice-versa.
A LCA tem como uma das principais vantagens o fato de ser isenta de Imposto de Renda. Dessa forma, a rentabilidade líquida para o investidor é mais alta. Além disso, a aplicação também é garantida pelo FGC até o limite de R$ 250 mil, em caso de “quebra” do banco emissor. Para quem quiser investir mais do que R$ 250 mil em LCA, a dica é aplicar em títulos de instituições diferentes, garantindo segurança com um retorno elevado.

Como investir?

1) Escolha um banco emissor ou corretora autorizada a intermediar a compra da LCA
O banco geralmente só distribui LCA emitida por ele mesmo e exigirá a abertura de uma conta na instituição. Já várias corretoras distribuem LCA de diferentes emissores – a concorrência entre esses bancos pode ser fundamental para você conseguir uma taxa de juros mais atrativa.
2) Pesquise o tipo de título que vai comprar – se pré ou pós-fixado
No caso de LCA pós-fixada, é importante ver qual é o percentual do CDI pago ao investidor. Títulos prefixados são mais difíceis de encontrar e são indicados apenas a quem aposta em queda dos juros ao longo do período de aplicação – o que é muito difícil de acertar.
3) Fique atento em relação ao prazo de vencimento
Os prazos variam de acordo com as características de cada LCA e, normalmente, quanto maior o prazo de vencimento, maior a rentabilidade. Mas atente-se ao fato de que esses papéis não têm liquidez diária e só permitem o resgate na data do vencimento.

Custos

Pode ou não haver cobrança de taxa de custódia, mas muitas corretoras não vão cobrar nada se você também já investir em ações por intermédio da instituição. O título é isento de Imposto de Renda para pessoas físicas, assim como as LCI e a caderneta de poupança.

Riscos

Crédito
A LCA tem o risco de crédito, em caso de “quebra” do banco que emitiu o título. Entretanto, o fato deste investimento ser garantido pelo FGC até R$ 250 mil traz maior segurança para o investidor que respeitar esse limite. É bastante recomendável que um investidor que tenha R$ 400 mil divida os recursos entre dois bancos diferentes (R$ 200 mil em cada um).
Liquidez
A LCA normalmente só pode ser resgatada no vencimento do título. Por isso, caso tenha algum imprevisto e precise do dinheiro com urgência, o investidor não poderá usá-lo e terá de busca outra forma de levantar recursos.

Opções em renda fixa

O Blog InvestSimples, fará uma série de três a quatro matérias sobre opções mais rentáveis em renda fixa, em tempos de uma taxa selic a 11%, alguns investimentos de renda fixa ficam mais atraentes para o investidor.

Minha intenção com essa série de matérias é trazer um pouco mais de clareza a respeito desses investimentos tão simples e ocultos para a maioria da população.
A seguir vamos abordar um pouco mais sobre o CDB (certificado de depósito bancário).

O CDB é um título que os bancos emitem para se capitalizar - ou seja, conseguir dinheiro para financiar suas atividades de crédito. Portanto, ao adquirir um CDB, o investidor está efetuando uma espécie de “empréstimo” para a instituição bancária em troca de uma rentabilidade diária.
Existem três tipos principais de CDB: o prefixado, o pós-fixado e os que pagam juros mais um índice de inflação. No primeiro, o investidor negocia com o banco uma taxa predefinida e, durante a vigência daquele título, receberá sempre a remuneração que foi acordada.
Outro tipo de CDB é aquele cuja remuneração varia de acordo com um índice de inflação (principalmente o IPCA) e uma taxa de juros prefixada. Então o investidor pode ganhar, por exemplo, IPCA mais 5% ao ano para comprar e segurar o papel.
Banco
O tipo mais comum de CDB, no entanto, é o pós-fixado. Neste caso, a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de referência. A principal delas é o CDI (certificado de depósito interbancário), que está sempre muito próxima da Selic (taxa básica de juros).
Isso quer dizer que, ao comprar um CDB pós-fixado, você terá uma rentabilidade parecida com a Selic. Mas é preciso se atentar ao seguinte: o percentual que será pago do CDI não é fixo e pode variar de banco para banco, dependendo do valor investido e da negociação efetuada. Existem instituições que oferecem uma rentabilidade de 70% do CDI enquanto outras chegam a pagar 115%, por exemplo. Por isso, a dica é pesquisar antes de decidir por uma ou outra aplicação.
Outro ponto importante e que deve ser levado em consideração na hora de optar por um CDB é o fato de esta aplicação ser garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$ 250 mil. Caso o banco emissor do CDB quebre, o investidor tem a segurança de ter até este valor garantido pelo fundo. Mas atenção: caso você tenha mais dinheiro, o ideal é dividir os recursos entre diferentes instituições financeiras de forma que nunca tenha mais de R$ 250 mil aplicados em papéis de um mesmo banco.

Como investir em CDB?

1) Escolha um banco emissor do CDB

Você não precisa necessariamente comprar um CDB do banco onde tem conta. Pesquise os bancos que oferecem a maior remuneração. Algumas corretoras possuem plataformas de distribuição de CDB de diversos bancos, o que facilita a pesquisa. Encontrar a melhor taxa pode fazer uma grande diferença no longo prazo.

2) Pesquise o tipo de título que vai comprar

Você pode escolher entre CDB pré e pós-fixado ou indexado a um índice de inflação. Os prefixados são indicados quando a taxa de juros está alta, mas com tendência de queda. Já os pós-fixados são indicados para quando a tendência da taxa é subir ou permanecer alta. Já o CDB que paga um índice de inflação mais juros é indicado para quem quer proteger o poder de compra no longo prazo e ainda obter um ganho real.
Investimento

3) Negocie a taxa

O retorno dos investidores costuma variar com o tamanho do banco (os maiores pagam menos) e a necessidade de captação de recursos dessa instituição financeira. É importante sempre negociar a taxa de remuneração com o banco antes de definir a compra de um título. E se o banco quiser pagar menos de 95% do CDI pela aplicação, costuma ser mais interessante emprestar dinheiro ao governo e comprar LFT pelo Tesouro Direto, com um risco menor.

4) Respeite o limite de R$ 250 mil

A garantia do FGC se limita a aplicações de até R$ 250 mil por instituição financeira. Por isso, respeite esse limite para investir com mais segurança. Caso queria investir mais do que isso, divida seu dinheiro entre bancos diferentes.

Custos

Uma das principais vantagens do CDB é que não é cobrada nenhuma taxa para essa aplicação, ao contrário de fundos DI ou Tesouro Direto, por exemplo. Mas o investidor terá de pagar IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplicações de menos de 30 dias.
Outro tributo, este obrigatório para todos os casos de investimento em CDB, é o Imposto de Renda. A alíquota varia de acordo com o prazo da aplicação: 22,5% do lucro para investimentos de até 180 dias; 20% para 181 a 360 dias; 17,5% para 361 a 720 dias e 15% para 721 dias ou mais.

Riscos

Um dos principais riscos do CDB é o de crédito, ou seja, de a instituição bancária “quebrar” e ficar sem recursos para pagar o valor aplicado ao investidor. Entretanto, esse tipo de aplicação é garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$ 250 mil. Ou seja, para aplicações de até este valor, o investidor pode aplicar sem grandes receios.