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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Eletropaulo prevê queda de lucros menor que analistas


Segundo o presidente da empresa, o Ebitda deve cair em média entre 30% e 35% após a Aneel ter determinado em julho uma redução de 9,3% nas tarifas da Eletropaulo

Rodrigo Orihuela - Bloomberg
  
São Paulo - A Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de Sao Paulo, maior distribuidora deenergia do País, prevê uma queda de lucros menor do que analistas estimam, após o corte de tarifas.
O lucro anual antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ou Ebitda, deve cair em média entre 30 por cento e 35 por cento após a Agência Nacional de Energia Elétrica ter determinado em julho uma redução de 9,3 por cento nas tarifas da empresa, disse o presidente da Eletropaulo, Britaldo Soares, em entrevista.
Isso se compara à expectativa de queda de 62 por cento no Ebitda deste ano, seguida de uma nova retração de 15 por cento em 2013, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O corte nas tarifas da Eletropaulo, que superou as previsões de analistas, veio antes do programa mais amplo da presidente Dilma Rousseff de redução dos custos de energia. O programa, lançado em setembro, eliminou mais de US$ 10 bilhões em valor de mercado das elétricas.
As ações do setor recuperaram parte das perdas na semana passada, após o governo elevar as indenizações para empresas que concordarem com a renovação das concessões em troca do corte de tarifas.
"Não acho que alguém discorde do fato de que algo tinha que ser feito em relação aos custos de energia", disse Soares em entrevista em 30 de novembro, na sede da Eletropaulo, em Barueri, região metropolitana de São Paulo. "Devido à forma como foi anunciado, os mercados foram surpreendidos e reagiram muito mal às incertezas que foram colocadas à mesa."

JPMorgan vê Ibovespa entre 60 mil e 65 mil pontos em 2013


Segundo pesquisa do Banco, investidores provavelmente ampliarão exposição a ações de empresas ligadas a consumo e saúde

REUTERS Brazil
  
São Paulo - Uma pesquisa conduzida na semana passada pelo JPMorgan com clientes no Brasil mostrou que dois em cada cinco respondentes vê o Ibovespa em um nível entre 60 mil e 65 mil pontos no próximo ano, um aumento de até 11 por cento em relação ao patamar atual.
Segundo a estrategista Emy Shayo, maior interferência do governo na economia, crescimento global anêmico e cenário para possíveis cortes em estimativas de resultados de empresas seguirão pressionando a confiança dos investidores no mercado acionário brasileiro.
Segundo a pesquisa, investidores provavelmente ampliarão exposição a ações de empresas ligadas a consumo e saúde e deverão se afastar de setores de energia e insumos básicos, principalmente.
Entre as principais escolhas de carteira para o próximo ano, investidores mencionaram Ambev, Itaú Unibanco e Brazil Pharma, enquanto entre os papéis a se evitar estão Petrobras, Vale, Eletrobras e Banco do Brasil.