Os
contratos futuros de petróleo fecharam pela segunda vez seguida em
alta nesta sexta-feira, 17, revertendo, pelo menos temporariamente, a tendência
de baixa (bear market) dos últimos quatro meses.
Analistas afirmam que há uma série
de fatores que justificam a melhora, que inclui dados econômicos positivos,
comentários mais "dovish" de bancos centrais e um relatório do
Goldman Sachs prevendo uma tendência de alta para o mercado, já que, na
avaliação da instituição financeira, há uma demanda crescente impulsionada por preços mais baixos.
"Acho que nós já passamos pelo
pior momento", disse Tim Evans, analista do Citigroup Inc.
"Tivemos receio de que, com a
demanda mais fraca, os membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo) ficassem para trás. Acho que a sensação de pânico sobre essa
possibilidade diminuiu."
Pela manhã, a Universidade Michigan
publicou o índice de sentimento do consumidor dos EUA, que chegou ao seu maior
nível desde julho de 2007, após subir para 86,4 no resultado preliminar de
outubro, acima, inclusive, da estimativa dos analistas consultados pela Dow
Jones Newswires, que era de 84.
Na Nymex, os contratos de petróleo
bruto para novembro fecharam a US$ 82,75 por barril, em alta de US$ 0,05
(0,06%).
Na Intercontinental Exchange (ICE),
os contratos do petróleo Brent para dezembro encerraram a US$ 86,16 por barril,
em alta de US$ 0,57 (0,70%).
Fonte:
Dow Jones Newswires.