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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


“Hoje na Economia”

Com uma agenda econômica esvaziada, mercados aproveitam para realizar lucros após os fortes ganhos dos últimos dias, motivados pelos bons resultados econômicos apresentados pelas principais economias, deixando em segundo plano a crise europeia.
Na Europa, o destaque de hoje será o leilão de títulos da Alemanha e Portugal, que em conjunto ofertarão cerca de € 6 bilhões, nesta manhã.
O índice de ações pan-europeu STOXX600 recua 0,19%, neste momento, com destaque para Paris -0,31% e Alemanha -0,28%. Londres opera em alta de 0,30%. O euro oscila em torno da estabilidade ante ao dólar americano, negociado a US$ 1,3046/€.
Os futuros das principais bolsas norte-americanas seguem a tendência ditada pelo mercado europeu, registrando movimentos de realizações de lucros. Os futuros do S&P e D&J registram, neste momento, fracas oscilações: +0,12% e +0,03%, respectivamente.
Na Ásia, bolsas surfaram o bom humor resultante dos indicadores americanos, que mostram um crescimento mais vigoroso para a maior economia do mundo. No Japão, o índice Nikkei fechou o pregão de hoje com valorização de 1,24%. Na China, preocupações externadas pelas autoridades governamentais, em relação à necessidade de se realizar uma sintonia fina na política econômica para evitar que a economia chinesa caia na recessão, azedaram o humor dos investidores. A bolsa de Shanghai fechou em queda de 1,37%.
No mercado de petróleo, o tipo WTI é negociado a US$ 102,76/barril, com queda de 0,19%. Apesar da tendência de se realizar parte dos ganhos dos últimos dias, as commodities operam em alta - índice geral +0,96% - graças ao bom desempenho das commodities agrícolas (+1,35%), enquanto as metálicas, puxadas pelo cobre, perdem 0,16%.
O mercado de ações brasileiro deverá seguir os passos do mercado americano, aproveitando este dia fraco em indicadores para realizar lucros. No mercado de câmbio, o dólar deverá se manter relativamente estável ante ao real, com viés de ligeira valorização. O IPC-Fipe, divulgado nesta manhã, mostrou inflação de 0,61% em dezembro, superando as projeções que apontavam para 0,47%. Reforça a percepção de que a inflação permanece pressionada, ao lado de uma atividade ainda robusta. Razão para sustentar prêmios elevados ao longo da curva de juros futuros.