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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Imposto de Renda no mercado de ações


Qualquer investidor que se preze deve se preocupar com a incidência do imposto de renda sobre seus investimentos. Entretanto alguns “esquecem” do impacto do IR e fazem projeções equivocadas ou até tomam decisões erradas, por escolher um investimento observando apenas a rentabilidade bruta.
Para investir por um prazo de 360 dias, é melhor uma LCI que rende 10% ao ano ou um título público que rende 12% ao ano? E no caso de um fundo de ações que rende 20% ao ano e uma carteira de ações própria, que rende 18% ao ano, qual seria a melhor opção?
Nos dois exemplos apresentados, os melhores investimentos são os que possuem – teoricamente – a menor taxa. No caso da LCI e do título público, a LCI é isenta de IR e o título público, para períodos de até 360 dias, paga 20% de IR. Nesse caso, a rentabilidade líquida da LCI seria 10% ao ano e a rentabilidade do título público seria apenas 9,6% ao ano.
Mas e no caso das ações, por que o “pior” investimento seria melhor? É isso que descobriremos neste artigo.

 

Fundos de investimentos em ações

Os fundos de investimento em ações só sofrem incidência do imposto de renda no momento da venda. Além disso, se a venda for realizada com prejuízo, não há incidência do IR (o que é óbvio, pois não houve lucro).
Outra coisa interessante é que a alíquota sempre será 15%, independente do prazo. Isso significa que tanto faz realizar a venda das cotas do fundo após um mês ou 10 anos do dia de compra. O imposto a ser pago, em ambos os casos, será 15% sobre o lucro.

 

Mercado de ações

Os investidores são isentos do imposto de renda quando a soma das suas vendas mensais de ações não ultrapassam R$ 20.000,00. Independente de quanto você compra por mês, se a soma das vendas realizadas no mês for inferior a R$ 20 mil, você não paga imposto de renda.
No exemplo que dei no início do artigo, caso o investidor tivesse comprado um lote de ações da empresa XPTO por R$ 10 mil no primeiro dia do ano e tivesse vendido este mesmo lote por R$ 11,8 mil no último dia do ano, ele teria uma rentabilidade líquida de 18%, pois essa operação seria isenta de IR.
Quem investe no mercado de ações vai arcar com Imposto de Renda quando a soma das suas vendas mensais forem acima de R$ 20.000. O valor da alíquota é de 15%.
Exemplo: você comprou R$ 15 mil em ações e vendeu essas mesmas ações por R$ 25 mil (dentro de um mesmo mês). Como a soma das vendas ultrapassa R$ 20 mil, haverá incidência do IR. Nesse caso, o lucro obtido foi R$ 10 mil (25 mil – 15 mil) e o imposto a ser pago foi R$ 1,5 mil (15% de R$ 10 mil).

 

Mercado de opções, a termo e de futuros

Somente há isenção do Imposto de Renda para o mercado à vista, ou seja, quem opera no mercado de ações, e se as vendas não ultrapassarem R$ 20.000,00 ao mês. Já quem investe nos mercados de opções, a termo e de futuros paga 15% de alíquota quando há lucro, independente do volume operado.

 

Operações de day trade

No caso específico de compra e venda de ações no mesmo dia, tipo de operação conhecida como day trade, o valor da alíquota é de 20% para o lucro obtido. Mas se a operação gerar prejuízo não há incidência de imposto.
O procedimento para os ganhos com o day trade é exatamente o mesmo que vale para os rendimentos com vendas mensais superiores a 20.000 reais em ações. A diferença é que ao invés de 15%, a alíquota que incide sobre os ganhos é de 20%.

 

Dividendos

Os dividendos distribuídos pelas empresas são isentos de IR. Trata-se de outra excelente estratégia de investimento, justamente por não haver incidência de imposto de renda.

Em Bruxelas, líderes europeus buscam acordo para plano que socorrerá países

O principal ponto da discussão é a necessidade de um fundo de resgate muito maior para a zona do euro. O debate ganhou mais força com temores relativos à Itália

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, evitou polemizar em torno das divergências. Durão Barroso se disse “confiante” no sucesso da reunião de hoje
Brasília – Na tentativa de fechar um acordo geral sobre o plano para combater os impactos da crise econômica internacional, os 27 líderes da União Europeia (UE) se reúnem hoje (26) em Bruxelas, na Bélgica. A reunião ocorrerá em duas etapas - na primeira, os 27 líderes, na segunda, apenas os 17 que representam a região da zona do euro na qual a crise é mais intensa.
No segundo encontro em apenas quatro dias, os líderes europeus discutem a necessidade de os bancos levantarem fundos para se proteger de possíveis prejuízos futuros ligados a países endividados e a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.
O principal ponto da discussão é a necessidade de um fundo de resgate muito maior. O debate ganhou mais força em decorrência dos temores relativos à Itália - terceira maior economia da zona do euro – que pode estar se dirigindo para uma grave crise financeira.
Ontem (25), a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que se recusa a apoiar decisões impositivas orientadas pelo Banco Central Europeu (BCE). Segundo ela, quaisquer medidas devem surgir de uma negociação e não de uma imposição.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, evitou polemizar em torno das divergências. Durão Barroso se disse “confiante” no sucesso da reunião de hoje. “Estou confiante em um desfecho que nos permita sair da crise e restaurar a confiança na determinação da Europa para agir”, disse ele.
*Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa