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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Guardar e investir dinheiro é prioridade em 2012

Levantamento mostra que poupar é prioritário para a maior parte dos brasileiros, e que as finanças são sua maior preocupação

Dreamstime.com
Calculadora e dinheiro
Brasileiros estão cheios de planos em 2012, e boa parte deles envolve dinheiro
São Paulo – Cuidar das finanças é a prioridade do brasileiro em 2012. Pesquisa da Triad Productive Solutions, empresa especializada em produtividade, mostra que o que o brasileiro mais gostaria de realizar neste ano é guardar e investir dinheiro. O tema “finanças” é, aliás, a maior preocupação, de acordo com o levantamento.

Ao responder sobre seus planos para 2012, as cerca de 1.800 pessoas ouvidas podiam escolher até cinco itens que gostariam de realizar em 2012. Guardar e investir foi o item mais escolhido, por 58% das pessoas, seguido de investir na carreira, com 54%, e ter mais tempo para as coisas importantes, com 52%. Oitenta e nove por cento escolheram os cinco itens, enquanto que apenas 3% escolheram menos de três itens, o que mostra que os brasileiros estão cheios de planos para este ano.
No quesito preocupações, as finanças também ficaram no topo. O item foi apontado como a maior preocupação em 2012 por 28% das pessoas, seguido da carreira, com 17%, e a falta de tempo, com 12%. De acordo com a pesquisa, o crescimento do percentual de endividamento da renda familiar brasileira é um dos prováveis fatores que levaram a esse resultado.
O levantamento indica também que o brasileiro está otimista para 2012, tendo feito uma boa avaliação do ano de 2011. Foi um excelente ano para a carreira para 48% das pessoas e excelente para as finanças para 37% das pessoas. Para 6% e 20% o ano foi péssimo, respectivamente, nesses dois quesitos. O restante das pessoas afirmou ter “ficado na mesma”.
A pesquisa da Triad foi respondida online por 1.872 pessoas de 25 estados brasileiros e o Distrito Federal, entre os dias 15 de outubro e 30 de dezembro de 2011. A idade média das pessoas ouvidas é de 32 anos, sendo 55% homens e 45% mulheres. Estão atualmente empregados 98% das pessoas. Foram ouvidas pessoas de todas as classes sociais, com predominância da classe B (43%) e C (29%), segundo as classificações do IBGE.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Decisões europeias e agenda dos EUA garantem semana agitada para o Ibovespa

SÃO PAULO - A semana reduzida pelo feriado de Carnaval trouxe um período de baixo volume para o Ibovespa. O principal benchmark brasileiro terminou o período que se estendeu entre 22 e 24 de fevereiro com queda de 0,39%, aos 65.942 pontos. Apesar da semana terminar em queda, o índice acumula ganho de 16,19% desde o início do ano.
Sem grandes destaques na agenda econômica local e com o intervalo na divulgação de balanços trimestrais pelas companhias neste período, as atenções do mercado permaneceram nos eventos externos. A Grécia conseguiu a aprovação do pacote de ajuda e, após isso, o Gabinete do país acertou os detalhes da transação.
Os indicadores favoráveis referentes à economia nos EUA mantiveram o tom positivo para o mercado, na opinião do estrategista da Futura Investimentos, Adriano Moreno. Na semana, o dado sobre confiança do consumidor nos Estados Unidos, que veio melhor no período de um ano, foi um dos drivers para o desempenho das bolsas mundiais.
Semana de definições na Zona do Euro
Depois das negociações truncadas nesta semana, é esperada para este fim de semana a conclusão dos detalhes para o swap da dívida grega. Adriano Moreno afirma que esta definição pode contribuir para a continuidade do viés positivo do Ibovespa entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março.
Os investidores aguardam por um desfecho positivo para a reunião entre ministros de Finanças e líderes dos bancos centrais do G-20, que acontece na cidade do México durante o final de semana. Na ocasião será discutida a ampliação dos recursos para o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o ESM.
Ficará em destaque ainda no período, na visão do diretor da Tradeal Investimentos, Leonardo Hermoso, o refinanciamento de bancos europeus pelo BCE (Banco Central Europeu), quando deverão ser despejados R$ 500 bilhões nessas instituições.
Pode pesar pelo lado negativo também o alerta da agência de classificação de risco Moody's sobre a possível revisão da nota do Japão. "Por outro lado, o superávit da conta corrente ajudou a compensar bastante a dívida pública japonesa", pondera Hermoso.
Agenda dos EUA e Petrobras podem puxar alta
Leonardo Hermoso afirma que além das definicões na Europa, a agenda repleta de indicadores econômicos nos Estados Unidos também favorece o tom positivo para o Ibovespa na semana, caso venham acima ou em linha com o esperado pelo mercado.
O diretor destaca ainda que no mercado interno, apesar da produção industrial de janeiro ter caído, diminuiu a retração e aumentou a capacidade produtiva, o que sinaliza o cenário positivo na economia também por aqui. “Isso mostra que não só lá fora, mas aqui também o mercado está mostrando sinais de uma boa semana”, afirma Hermoso.
Também no front doméstico, a possível continuidade do bom desempenho da Petrobras (PETR3, PETR4) impulsionado pelas recentes descobertas nas bacias de Santos, pode colaborar com o desempenho do benchmark brasileiro no período. "Como a Petrobras tem um grande peso na bolsa, a continuidade da alta pode contribuir para a semana positiva também", afirma o diretor da Tradeal Investimentos.
Na última sessão da semana, o mercado fechou em leve alta, puxado em parte pelas ações da Petrobras, que representam 10,86% de todo o peso do índice. As ações ordinárias registraram alta de 2,37% na sexta-feira, terminando cotadas a R$ 25,95. Já os papéis preferenciais, de maior liquidez e peso, tiveram ganhos de 2,34% no pregão, terminando aos R$ 24,48.
A busca por novos patamaresApesar de concordarem sobre a relevância dos eventos externos e da agenda norte-americana para o bom desempenho do mercado na próxima semana, Leonardo Hermoso e Adriano Moreno divergem sobre a possível pontuação no período.
Moreno afirma que apesar de o Ibovespa manter o viés positivo, a redução do fluxo estrangeiro registrado no mês de fevereiro diminui a possibilidade de atingir novos patamares já na próxima semana. “O grande impulso que acompanhamos no índice ocorreu pelo forte fluxo estrangeiro no começo do ano, que começa a ser reduzido em fevereiro. Com isso, o viés positivo permanece, mas o índice deve se manter em torno do 65.000 pontos, o que é um bom patamar para a precificação da bolsa brasileira neste momento”, explica Moreno.
Mais otimista, Hermoso afirma que a agenda bastante relevante nos EUA pode contribuir para o rompimento da barreira dos 66.500 mil pontos no período, podendo levar o índice aos 67.300 pontos.
“No meu ponto de vista, o mercado parou de operar em cima de notícias e voltou a operar em cima de dados. Como o mercado está mais racional, esses dados saindo positivos ou em linha, vai forçar esse rompimento. Por outro lado, qualquer dado negativo o mercado também vai penalizar o mercado”, afirma.
Vale mencionar ainda que o investidor acompanha por aqui o retorno da divulgação dos balanços trimestrais. Entre elas, devem apresentar seus números ao mercado a Lojas Renner (LREN3), OdontoPrev (ODPV3), Lojas Americanas (LAME4) e BR Malls (BRML3).

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Europa fecha novo acordo de ajuda à Grécia

Credores privados concordaram em desconto maior na renegociação dos títulos da dívida grega

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos; finalmente um acordo com a UE
Bruxelas - Os ministros das Finanças da zona do euro finalmente concordaram com os termos do acordo para garantir um novo resgate  130 bilhões (US$ 171,9 bilhões) à Grécia e a reestruturação da dívida do país. Os detalhes finais foram negociados na madrugada desta terça-feira. Autoridades que participaram do encontro, que durou quase 13 horas, chegaram a um acordo sobre o plano que tem como objetivo reduzir a dívida da Grécia para pouco mais de 120% do seu Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. O nível atual da dívida beira 160% do PIB.

 De acordo com algumas das autoridades, credores privados da dívida grega concordaram em desconto de 53,5% no valor de face dos seus títulos - número maior do que os 50% concedidos antes da reunião. O Instituto Internacional de Finanças, que representa os credores, não foi encontrado para comentar.
Participantes da reunião disseram que o país em crise também será beneficiado com um acordo pelo qual o Banco Central Europeu irá distribuir lucros estimados em  50 bilhões de títulos comprados no mercado secundário em 2010-11 para os governos da zona do euro - e que agora serão usados para ajudar a Grécia. Os ministros concordaram, ainda, em uma nova redução na taxa de jurossobre o empréstimo de  53 bilhões concedido pela zona do euro no 1º resgate, acordado em maio de 2010.

Mesmo com o consenso dos ministros, economistas avaliam que o acordo vai deixar questões de longo prazo sobre a capacidade da Grécia de pagar sua dívida, ainda que reduzida. O Fundo Monetário Internacional (FMI) - que também fará uma contribuição financeira para o resgate - sugeriu, um relatório confidencial, que o programa grego ainda ficará vulnerável. As informações são da Dow Jones.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Fundos imobiliários de hospitais disparam na bolsa

Suposta venda dos hospitais da Criança e Nossa Senhora de Lourdes traz otimismo aos investidores e pode resolver imbróglio do atraso e da renegociação de aluguéis


Hospital da Criança, em São Paulo, pertencente ao Grupo Nossa Senhora de Lourdes
Hospital da Criança: venda para rede D'Or gera otimismo sobre regularização dos aluguéis

São Paulo – As quotas dos fundos imobiliários dos hospitais da Criança (HCRI) e Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11) negociadas na BM&FBovespa disparam nesta quarta-feira com a notícia de que a rede D’Or pode comprar as duas instituições. Segundo reportagem publicada pelo jornal Valor, os hospitais, que pertencem ao mesmo controlador, serão negociados por cerca de 300 milhões de reais. Em nota oficial, o grupo Nossa Senhora de Lourdes negou que a venda tenha sido fechada. Às 16h07, as quotas do fundo Nossa Senhora de Lourdes subiam 12,23% enquanto o Hospital da Criança avançava 14,13%.

Os investidores receberam com otimismo a possível mudança de controle, que poderia acabar com um imbróglio que envolve atrasos e renegociação dos contratos de aluguel das duas instituições. Há alguns anos, o grupo Nossa Senhora de Lourdes vendeu aos quotistas dos fundos imobiliários os imóveis que ocupavam e fecharam contratos de aluguel de longo prazo, tornando-se o inquilino das propriedades.

O dinheiro foi utilizado pelo grupo Nossa Senhora de Lourdes para a expansão dos hospitais. Os negócios, entretanto, não geraram o rendimento esperado. Há alguns meses, os hospitais começaram a atrasar os aluguéis e também tentaram renegociar os valores estabelecidos em contrato. A disputa foi parar na Justiça. No mês passado, a Brazilian Mortgages, administradora do fundo, entrou com uma ação de despejo do Hospital da Criança.
Remover um hospital de um imóvel, entretanto, é um processo bastante desgastante. É por isso que especialistas acreditam que imóveis de fundo social não são os mais indicados para a constituição de fundos imobiliários. “Nunca mais um fundo imobiliário de hospitais atrairá investidores devido a esses dois eventos”, diz Sérgio Belleza, um dos consultores mais antigos do setor.
Pocurada, a Brazilian Mortgages informou que, até o momento, não há novidades sobre a regularização dos contratos de aluguel do fundo. Um detalhe do negócio que ajuda a trazer otimismo ao mercado é que tanto o possível novo inquilino, a rede D’Or, quanto o administrador do fundo que possui o imóvel, a Brazilian Mortgages, têm o banco de investimentos BTG Pactual como sócio.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

HOJE NA ECONOMIA


A semana chega ao fim como começou: sem um desfecho para a novela grega. O governo da Grécia conseguiu fechar acordo político em torno de novas medidas de austeridade, que devem ser aprovadas pelo parlamento grego neste final de semana. Esse esforço, no entanto, não garantiu aprovação por parte da tróica (BCE, FMI e União Europeia) do socorro externo de € 130 bilhões. A decisão foi adiada para a próxima semana.

Diante desse ambiente incerto, investidores evitam o risco. Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600 registra queda de 0,38% nesta manhã. Todas as principais praças também operam em baixa: Londres -0,76%; França -1,60% e Alemanha -1,54%. O euro mostrou leve recuo frente ao dólar, sendo negociado a US$ 1,3267/€ nesta manhã (-0,12%).

Ante a um quadro de menor apetite ao risco, os futuros das principais bolsas americanas, S&P e D&J, operam em queda, registrando perdas de 0,81% e 0,68%, respectivamente, neste momento. Uma surpresa positiva na divulgação do índice preliminar de confiança do consumidor de fevereiro, apurado pela Universidade de Michigan (consenso: 74,8 pontos), poderá injetar ânimo extra nesses mercados.

A bolsa de Tókio fechou a semana em baixa. O índice Nikkei recuou 0,61% nesta sexta-feira, refletindo a realização de lucros em papéis que foram beneficiados, nos últimos pregões, com a desvalorização do iene e com os avanços em torno da negociação da dívida da Grécia. Na China foram conhecidos os dados da balança comercial de janeiro, que apuraram quedas de 0,5% nas exportações e de 15,3% nas importações. Esses resultados estão sendo vistos com reservas, uma vez que sofrem influência dos feriados do ano novo lunar chinês, comemorado mais cedo neste ano. A bolsa de Shanghai fechou com valorização de 0,10%.

As commodities em geral operam em baixo, nesta manhã. O índice total recua 0,45%, sendo minerais -0,49% e agrícolas -0,30%. O petróleo tipo WTI recua 0,69%, sendo negociado a US$ 99,15/barril.

O Ibovespa deverá seguir a tendência ditada pelos mercados internacionais, onde a cautela reflete o clima de aversão ao risco que prevalece entre os investidores. No mercado de câmbio, o dólar flutua sem tendência frente às principais moedas, devendo manter comportamento semelhante ante ao real no dia de hoje. No mercado de juros futuros, a divulgação do IPCA de janeiro (consenso: 0,56%) ganha particular importância neste momento em que começa ganhar força uma queda mais expressiva da Selic, abaixo de 9,5%.

Com impasse na Grécia, dia poderá apontar viés negativo nos mercados

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SÃO PAULO - Após um dia de realizações no Ibovespa, a sessão desta sexta-feira (10) continuará focada na Grécia, onde nada parece ser o suficiente para restaurar a confiança na economia local.
Na véspera, os ministros de Finanças da Zona do Euro não aprovaram o segundo pacote de resgate à Grécia. Eles consideraram o plano de medidas de austeridade acordado entre os políticos gregos insuficiente, e determinaram que Atenas cumpra mais exigências para receber a nova parcela de ajuda financeira, no valor de € 130 bilhões de euros.
As medidas objetivam um corte de mais € 325 milhõesno orçamento do governo. Segundo o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, as metas têm de ser cumpridas até a próxima reunião de ministros europeus na quarta-feira.
“A reação do mercado tem sido geralmente relativamente modesta, provavelmente com cautela, porque o parlamento grego ainda tem de aprovar as medidas de austeridade”, analista-chefe do Danske Bank, Arne Lohmann Rasmussen.
Ainda nesta data o país sofre com com uma greve geral liderada pelas duas maiores centrais sindicais do país, que protestam contra essas medidas. “No caso de finalização do acordo para a Grécia, o viés positivo tende a se manter, o que deve alçar as bolsas para novas máximas nos próximos dias”, completa a diretora da AGK Corretora de Câmbio, Miriam Tavares.
Diante deste cenário, as principais bolsas europeias operam em queda, com destaque para a de Londres (-0,31%), de Paris (-0,55%) e de Frankfurt (-0,81%).
Resultado de Petrobras pode pesarAinda nesta sexta-feira, o mercado deve reagir ao balanço do quarto trimestre da Petrobras (PETR3PETR4), quando a empresa apontou um lucro líquido de R$ 5,04 bilhões, 52,4% menor ao registrado no mesmo período do ano passado e bem abaixo das estimativas dos analistas. Lembrando que a empresa é responsável por mais de 11% da composição do índice Ibovespa, tendo assim grande impacto na movimentenção do mercado.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Projeção de Selic maior em 2013 faz juro longo subir

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 estava em 9,50%, nivelado ao ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 indicava 9,98%


Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA
Pregão da Bovespa
Na abertura, o Ibovespa cede 0,20%, aos 59.683,39 pontos
São Paulo - O mercado de juros futuros começou o dia apreensivo com a situação europeia, além de repercutir as declarações do diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Luiz Awazu Pereira da Silva, reforçando a chance de continuidade do "afrouxamento monetário" no País. Durante a tarde, porém, a devolução dos prêmios foi aplacada. As taxas dos contratos curtos terminaram de lado, enquanto os longos tiveram pequena alta. Esse movimento foi atribuído à percepção de que a Selic seguirá em queda, mas que o processo de reversão será relativamente forte, como apontou hoje a pesquisa Focus, onde as perspectivas para a taxa básica em 2013 já foram revisadas para cima.
Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (124.305 contratos) estava em 9,50%, nivelado ao ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (108.415 contratos) indicava 9,98%, de 9,95% na sexta-feira. Entre os vencimentos mais longos, o DI janeiro de 2017 (20.590 contratos) subia para 10,93%, de 10,84% no fechamento anterior, e o DI janeiro de 2021 (1.670 contratos) avançava para 11,37%, de 11,27% no ajuste.
O Focus mostra que a expectativa dos analistas é de que a taxa básica de juros chegue a 9,50% ao ano na reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom). Na semana anterior, a estimativa era chegar em 9,63% ao ano em abril, o que mostrava um mercado dividido em relação ao ritmo de queda da Selic. A previsão para a taxa básica de juros no fim de 2013, no entanto, subiu de 10,38% ao ano para 10,75% ao ano.
Lá fora, segue o impasse sobre a renegociação da dívida grega. Até agora, não há um resultado sobre a reunião do governo com os credores privados. No entanto, segundo o ministro de Reformas do Setor Público da Grécia, Dimitris Reppas, o governo aceitou demitir 15 mil funcionários públicos neste ano, acatando uma das exigências dos credores. O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, se encontra ainda hoje com os representantes da troica, justamente para debater o pacote de ajuda.
As preocupações, no entanto, já vão para além da Grécia. Os investidores temem que, com ou sem acordo no país helênico, Portugal também precisará renegociar sua dívida. Mas, o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, reiterou hoje que o país cumprirá todas as suas obrigações financeiras.





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HOJE NA ECONOMIA


As indefinições que ainda cercam as negociações em torno da dívida grega colocam os investidores na defensiva, nesta manhã. Os ativos como ações, commodities e petróleo operam em queda, enquanto as moedas consideradas porto seguro se valorizam, em um dia típico de aversão ao risco.

Na Europa, os mercados registram perdas pela primeira vez em cinco dias. Notícias dão conta de que o governo grego conseguiu acordo político interno para aprovar aperto fiscal adicional equivalente a 1,5% do PIB, o que deverá facilitar a aprovação do acordo junto à tróica – BCE, UE e FMI – e liberação do pacote financeiro de €130 bilhões para que a Grécia consiga fechar suas contas. No mercado de ações, o índice STOXX600 recua -0,77% neste momento, acompanhado por: Londres -0,61%; Paris: -1,36% e Frankfurt: -0,75%. O euro recua 0,88% ante ao dólar, nesta manhã, cotado a US$ 1,3043/€.

Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas americanas também operam em queda: S&P -0,61% e D&J -0,52%. Não há indicadores relevantes, na agenda econômica americana, previstos para hoje.

No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tókio registrou alta de 1,1% no pregão de hoje, impulsionado pelos bons números apresentado pelo mercado de trabalho americano, bem como pelos resultados corporativos divulgados que surpreenderam positivamente os investidores. No China, a bolsa de Shanghai fechou estável.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,74/barril, com queda de 1,12%. Nas demais commodities, o índice geral recua 0,52% neste momento, enquanto metais perdem 0,97%, os preços agrícolas encontram-se estáveis.

O baixo apetite ao risco que prevalece nos principais mercados internacionais nesta manhã deve abrir espaço para que o Ibovespa registre queda, em um movimento típico de realização de lucros. O forte ingresso de capitais externo deve manter a pressão de apreciação do real ante a moeda americana. Isso deve acentuar as intervenções do Banco Central para impedir o derretimento da moeda doméstica, que deve se manter flutuando em torno de R$ 1,70/US$ a curto prazo. Os vértices mais curtos da curva de juros futuros já precificaram mais dois cortes de 0,50pp na taxa Selic. Com a volta do interesse dos estrangeiros neste mercado, os vértices mais longos também ficam sem espaço para elevações a curto prazo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

HOJE NA ECONOMIA


Mercados abrem com discretas oscilações, com o investidor em compasso de espera pelos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, onde indicadores recentes têm reforçado o cenário de recuperação americana, mitigando os efeitos recessivos da crise europeia sobre a economia global. A payroll deve mostrar a criação de 140 mil postos de trabalho em janeiro, se desacelerando ante os 200 mil criados em dezembro. Os futuros dos índices S&P e D&J operam com altas discretas nesta manhã, enquanto o dólar perde valor ante as principais moedas (dólar índex: -0,18%).

O euro, por sua vez, também mostra fracas oscilações, com valorização de 0,10% ante a moeda americana (US$ 1,3172/€) e estabilidade ante a moeda japonesa (¥ 100,36/€). No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra alta de 0,22%, enquanto Londres sobe 0,22%, Paris recua 0,02% e a bolsa de Frankfurt registra ligeira alta (+0,10%).

Na China, a bolsa de Shanghai subiu 0,77%, motivada pelas possíveis medidas de estímulos que o governo deve adotar a qualquer momento, diante dos sinais de desaceleração da segunda maior economia do mundo. O setor de serviços – captado pelo PMI-Serviços de janeiro, que ficou, pelo terceiro mês consecutivo, em 52,5% - continua em expansão, mas com crescentes sinais de enfraquecimento. Em Tókio, o índice Nikkei fechou em queda de 0,51%, enquanto investidores aguardam ações mais incisivas do banco central local, visando coibir a trajetória de valorização do iene, que neste momento é negociado a ¥76,21/US$.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,63/barril, com alta de 0,28% neste momento. As demais commodities também operam em alta. O índice total registra ganho de 0,33%, refletindo avanço de 0,51% em metais e 0,41% nas commodities agrícolas.

O Ibovespa deverá acompanhar o mesmo comportamento observado, nesta manhã, nos principais mercados internacionais: esperar pela divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho americano para então definir uma tendência. No mercado de câmbio, o forte fluxo de divisas deve manter tendência de apreciação do real. A proximidade do piso informal de R$ 1,70/US$ aciona o alerta no mercado sobre possível intervenção do governo, tentando impedir maior apreciação da moeda nacional. No mercado de juros, mercado convencido que juros seguem em direção da taxa de um dígito. O bom comportamento da inflação neste início do ano estimula apostas em Selic abaixo de 9,5%, ainda neste primeiro semestre.




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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

HOJE NA ECONOMIA




Diante de uma agenda internacional esvaziada, investidores surfam a liquidez presente nos mercados, ao mesmo tempo em que acompanham o desenrolar das negociações em torno da reestruturação da dívida grega. Os mercados não apresentam tendência definida, nesta manhã. Bolsas oscilam sem clara definição, commodities recuam e o dólar recupera terreno frente às principais moedas.

Na Europa, resultados corporativos decepcionantes reverteram o sinal de alta da abertura dos negócios na maioria da bolsa locais. O índice pan-europeu STOXX600 opera com ligeira alta (+0,04%), neste momento. Em Londres, o índice FT-100 recua 0,25%, enquanto em Paris o CAC-40 mostra-se estável. O DAX-30 em Frankfurt apresenta alta de 0,15%. O euro é negociado a US$ 1,3139/€, com desvalorização de 0,16% frente à moeda americana.

Nos Estados Unidos, o destaque na agenda é a participação do presidente do Fed, Ben Bernanke, na audiência do Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes (13hs). Ele falará sobre as perspectiva econômica e situação fiscal norte-americana. Neste momento, os índices futuros S&P e D&J operam com discretas oscilações, sem tendência clara.

No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,76%, com os investidores animados com as boas perspectivas que cercam a economia global. Na China, a bolsa de Shanghai apurou alta de 1,96%.

No mercado de commodities, o índice total apresenta queda de 0,18% nesta manhã, sendo que metais perdem 0,38% e agrícolas -0,32%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 97,19/barril, com perda de 0,43%, neste momento.

Sem um direcional claro para os mercados de ações, o dia de hoje mostra-se propício para que se observe alguma realização de lucros, com o Ibovespa devendo flutuar em torno dos patamares atuais. No mercado de câmbio, o quadro continua favorecendo a apreciação do real. No mercado de juros futuros, deve repercutir as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em reunião na Índia, de que “o Brasil tem espaço para afrouxar mais a política de juros em 2012 sem prejudicar a meta de inflação”. O viés de baixa para os principais vértices da curva deve continuar.

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