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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Fundos Imobiliários geram retorno mensal

Investimento em grandes empreendimentos custa menos do que comprar um imóvel e podem ter isenção de imposto





Que tal comprar uma fração de um shopping ou um prédio comercial pelo preço de um mês de aluguel? E se esse investimento te der retorno todos os meses, proporcional ao valor investido? Mais: se, na compra, você não tiver gasto com escrituras, certidões, nem precisar pagar ITBI, IPTU? Parece um negócio da China? Pois é um investimento bem brasileiro e está ao alcance de um clique ou um telefonema. São os fundos de investimento imobiliário. 

Regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários, conforme a Instrução nº 472, de 31 de outubro de 2008, estes fundos aplicam exclusivamente em ativos imobiliários. Seja para comprar terrenos, construir ou usufruir de seus direitos. Por exemplo, você pode comprar uma cota que te dá direito a receber parte do aluguel de um prédio comercial a uma grande empresa e receber uma fração do valor todos os meses. 

Com valor inicial a partir de R$ 1.000, já é possível começar a investir e a ter retorno mensalmente. A administração dos ativos do fundo fica na mão de quem entende e, como são muitos cotistas, o custo fica diluído e não pesa para ninguém. Se precisar do dinheiro, as cotas podem ser oferecidas no mercado secundário da Bolsa para aproveitar sua eventual valorização. 

Na XP, para comprar um fundo de investimento imobiliário (FII), basta conferir as ofertas públicas disponíveis ou consultar seu agente de investimento. Antes de aderir a qualquer oferta, leia o prospecto oficial, principalmente os fatores de risco. Essas aplicações são voltadas para quem investe no longo prazo. Conheça mais esse investimento na seção Fundos Imobiliários.

Ações, renda fixa e imóveis: saiba como montar uma carteira eficiente

 
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SÃO PAULO – Diversificar os investimentos é uma das recomendações mais básicas apontadas pelos especialistas. Quando se trata de aplicações financeiras, a ideia é maximizar a possibilidade de ganhos e diluir as perdas com diversos tipos de aplicações.
Mas que investimentos escolher para diversificar? Qual percentual deve ser investido em cada aplicação?
Para o especialista em investimentos e CEO da Inva Capital, Raphael Cordeiro, o ideal é diversificar as aplicações entre renda fixa, ações e imóveis. “A recomendação é baseada nos três principais pilares de investimentos para a grande maioria das pessoas”, afirma Cordeiro.
Segundo ele, a proporção de cada um dos investimentos no portfólio deve ser parecida quando aplicações são focadas no longo prazo. “A proporção deve ser parecida, nós alteramos muito pouco os pesos”, diz o especialista, que de uma maneira geral recomenda uma alocação de 35% em renda fixa, 35% em renda variável e 30% em imóveis ou fundos imobiliários.
“Diversos estudos comprovam que a alocação é mais importante do que a escolha do ativo em si, logo, essa recomendação ampla deve ser avaliada pelos investidores”, aponta Cordeiro.
Mas ele ressalta que esta é uma recomendação geral e que a carteira do investidor deve ser montada a partir de uma análise mais detalhada do perfil de risco, experiências com o mercado e expectativas futuras.
“É essa análise detalhada que vai definir qual o percentual ideal de alocação em cada tipo de investimento”, afirma o especialista.
Estratégia com percentuais fixosPara ele, a melhor estratégia é adotar um percentual fixo de cada tipo de investimento. Isso quer dizer que é necessário, de tempos em tempos, vender parte do ativo que mais subiu e comprar o ativo que teve a pior performance.
“Isso quer dizer que o investidor teria vendido ações em 2006 e 2007 e teria comprado em 2008, no furacão da crise e quando o Ibovespa chegou abaixo de 30 mil pontos”, afirma Cordeiro.
Ele também lembra que, com esta estratégia, no período em que a bolsa subiu muito o investidor teria comprado imóveis ou fundos imobiliários e estaria vendendo agora, com uma alta considerável.
“Psicologicamente isso pode parecer bastante estranho, mas na prática nada melhor do que comprar na baixa e vender na alta. Fizemos "back-test" com mais de 40 anos de histórico do mercado brasileiro e avaliamos estudos similares feitos nos Estados Unidos para chegar a essas conclusões”, conclui Cordeiro.

Impacto do reforço do fundo de resgate europeu pode ser menor do que o esperado

 
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SÃO PAULO - O plano de aumentar a capacidade do EFSF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira),atualmente em € 440 bilhões, pode ter um impacto menor do que o anteriormente previsto pelos líderes europeus, de acordo com matéria publicado pelo britânico Financial Times nesta sexta-feira (25).
Segundo o jornal, o pacote criado pela Europa para alavancar o fundo de resgate forneceria a metade dos resultados esperados, por conta de uma forte deterioração nas condições de mercado ao longo do mês passado.
Os líderes europeus concordaram com um esquema para garantir prejuízos de investidores que compraremtítulos problemáticos de países da Zona do Euro como um meio de alavancar a capacidade de reposição de € 250 bilhões do EFSF em quatro ou cinco vezes, para mais de € 1 trilhão.
Entretanto, de acordo com a publicação, o aumento da remuneração de títulos públicos da Itália no mercado secundário desde a reunião de cúpula, onde foram acordadas as medidas, deve forçar o fundo a melhorar a garantia aos investidores, o que limitará o número de títulos que o seguro cobriria.