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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

“Hoje na Economia”



Investidores optam por cautela, nesta manhã. Preferem aguardar o desenrolar da primeira reunião de cúpula da União Europeia que ocorre hoje em Bruxelas, ao mesmo tempo em que observam, com crescente preocupação, as lentas negociações entre o governo da Grécia e os credores privados em torno de uma definição sobre a dívida soberana grega.

O euro é negociado a US$ 1,3131/€, com queda de 0,68% ante ao dólar, enquanto o iene atinge ¥100,66/€, com valorização de 0,74% ante a moeda europeia. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 registra queda de 0,89% nesta manhã. Em Londres, a bolsa local perde 0,72%, em Paris -1,08% e a bolsa de Frankfurt recua 0,93%.

Os futuros das bolsas de valores norte-americanas acompanham a trajetória de queda observada nos demais mercados internacionais. S&P recua 0,72%, enquanto D&J cai 0,63%, neste momento. Na agenda econômica, serão conhecidos os dados de renda pessoal e gastos pessoais, ambos referentes a dezembro, que segundo o consenso do mercado deverão registrar +0,4% e +0,1%, respectivamente. A inflação medida pelo núcleo do deflator dos gastos pessoais (Core PCE) deve registrar alta de 0,1% em dezembro e 1,7% em termos anuais.

No Japão, a bolsa de Tókio registrou queda de 0,54%, terceiro pregão consecutivo de queda. Resultados corporativos abaixo do esperado, bem como a desvalorização do dólar ante a moeda nipônica contribuíram para o resultado negativo no pregão de hoje. Na China, na volta do feriado prolongado, a bolsa de Shanghai registrou queda de 1,47%, enquanto Hong Kong fechou com perda de 1,6%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI para entrega em março é negociado a US$ 98,9/barril com queda de 0,66%, neste momento. No mercado de commodities, o índice total recua 0,83% nesta manhã, sendo que agrícolas caem 0,57% e metais -1,90%.

Em um dia em que prevalece forte aversão ao risco, derrubando os preços das commodities e privilegiando o dólar, os prognósticos apontam para queda do Ibovespa, acompanhando os seus pares internacionais. No mercado de câmbio, o dólar responde à maior aversão ao risco, se valorizando frente às demais moedas, indicando que deverá influenciar um pregão de depreciação para o real. Já no mercado doméstico de juros futuros, espera-se que os vencimentos mais curtos permaneçam relativamente estáveis, enquanto os longos oscilem ao sabor do humor internacional.