Pesquisar

terça-feira, 5 de março de 2013

Pesquisa aponta que 85% dos brasileiros compram por impulso



Metade das pessoas ouvidas admite que compra quando está ansiosa.
Estudo foi feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Fonte: Jornal Hoje
Comente agora
Uma pesquisa desenvolvida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) aponta que 85% dos brasileiros compram sem planejamento. Mais da metade das pessoas ouvidas (57%) admite que compra mais quando está ansiosa, triste e angustiada.
De acordo com o estudo, os sentimentos que mais provocam a compra por impulso são:
47% - ansiedade com algum evento
44% - baixa autoestima / insatisfação com aparência
31% - insatisfação / problemas no trabalho
Os três principais motivos que levam as dificuldades financeiras, na opinião dos entrevistados, são:
41% - baixo salário
39% - desemprego
29% - compra parcelada no cartão de crédito
Os entrevistados se consideram aptos a administrar as finanças da casa:
72% - acham que estão aptos para administrar
42% - não poupam nada
93% - não conseguiriam manter o padrão por mais de 12 meses se perdessem a fonte de renda atual
Dicas
Planilhas e aplicativos para o celular podem ajudar a por as finanças em ordem. A BM&F Bovespa disponibilizou uma planilha de orçamento pessoal gratuita. Clique aqui para fazer o download. Já para quem quer ter o controle na palma da mão, quatro aplicativos gratuitos para celular também podem ajudar no controle: Finanças Pessoais, EasyMoney, Meu Dinheiro e Evernote.

Ganho no exterior dá espaço para recuperação da Bovespa


A agenda econômica fraca do dia e a ausência de novidades no panorama político nos Estados Unidos e na Itália devem contribuir para uma recuperação dos negócios locais

 AGÊNCIA ESTADO
  
São Paulo - Depois de cair nas duas primeiras sessões deste mês, a Bovespa acompanha a melhora do humor nos mercados internacionais nesta terça-feira, mas ainda sem forças para superar resistências no patamar dos 57 mil pontos.
A agenda econômica mais fraca do dia e a ausência de novidades no panorama político nos Estados Unidos e na Itália devem contribuir para uma recuperação dos negócios locais. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,55%, aos 56.812,54 pontos.
"Hoje, os mercados, que tinham caído ontem por causa de mudanças na China, sobem pela mesma razão", afirma, em comentário diário, o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.
Ele se refere ao anúncio feito por lideranças do país asiático, na abertura do Congresso Nacional do Povo, de que elevará os gastos e a dívida pública chineses para atingir a meta de crescimento econômico de 7,5% em 2013.
Em seu último discurso antes de transferir o cargo a seu sucessor, Li Keqiang, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, disse que a China não pode crescer a qualquer custo e precisa melhorar o lado social, com reformas estruturais, além de questões referentes à poluição e à corrupção. A Bolsa de Xangai recuperou-se das fortes perdas do dia anterior e subiu 2,3%.
Entre os indicadores, o HSBC confirmou a queda do índice dos gerentes de compras (PMI) no setor de serviços no país asiático, interrompendo quatro meses seguidos de alta.
Já na Europa, a zona do euro registrou em janeiro a maior alta mensal das vendas no varejo desde abril de 2011 e uma queda menor que a esperada do índice PMI composto em fevereiro. No horário acima, a Bolsa de Frankfurt subia 1,69%. Já a Bolsa de Milão subia 1,77%, atentos à reunião de ministros de Finanças da União Europeia (Ecofin).
Em Wall Street, o futuro do S&P 500 avançava 0,27%, às 10h05, com os investidores monitorando as negociações entre Casa Branca e Congresso sobre os cortes orçamentários e à espera do único dado econômico previsto para o dia, o índice ISM de atividade do setor de serviços em fevereiro, às 12 horas.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia a reunião de dois dias para decidir sobre a atualização da taxa básica de juros (Selic). Bandeira, da Órama, também chama atenção, no relatório, para as declarações feitas na segunda-feira (04) pela presidente Dilma Rousseff, em discurso em João Pessoa, de que "espirros no exterior não trazem pneumonia ao Brasil".
Para ele, o comentário da presidente contradiz o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que, na semana passada, tinha atribuído o fraco crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 ao desempenho da economia internacional. "A conclusão que chegamos é que o governo segue atrapalhado", conclui.

BM&FBovespa anuncia redução de tarifa de negociação


A companhia informa que, durante o ano de 2013, promoverá uma série de ajustes na tarifação dos produtos do mercado à vista de renda variável do segmento Bovespa

 AGÊNCIA ESTADO
  
São Paulo - A BM&FBovespa anuncia nesta terça-feira sua nova política de tarifação para o mercado à vista de ações.
A companhia informa que, durante o ano de 2013, promoverá uma série de ajustes na tarifação dos produtos do mercado à vista de renda variável do segmento Bovespa, "visando eliminar subsídios cruzados, incentivar aumentos de volumes e compartilhar ganhos de escala".
As medidas contemplam a redução da tarifa de negociação do mercado à vista de renda variável.
Segundo a BM&FBovespa, no ofício circular, as medidas também estabelecem a extensão para todos os comitentes que realizarem operações day trade da política de descontos por faixa de volume atualmente oferecida para investidores de alta frequência - os High Frequency Traders (HFTs).
Também está prevista a redução progressiva das tarifas de negociação por faixas de volume global da Bolsa para o mercado à vista de renda variável, "beneficiando todos os investidores".
A implantação dessas alterações acontecerá em duas fases, sendo que a primeira entra em vigor em abril de 2013 e a segunda em dezembro do mesmo ano.
A primeira fase inclui a alteração da tarifação dos produtos do mercado à vista de renda variável, a partir do pregão do primeiro dia útil de abril de 2013.
A alteração da tarifa de negociação, para todos os comitentes e tipos de operação (regular, day trade e exercícios de opção) passará de 0,0070% para 0,0050%, referente às operações no mercado à vista.
A taxa de liquidação para fundos e clubes de investimento, porém, passará de 0,0180% para 0,0200%, mantendo inalterado o custo total (negociação de liquidação) de 0,0250%.
A taxa de liquidação para operações day trade e exercício de opções de compra e de opções de venda sobre valores mobiliários de renda variável (lançador) passa de 0,0180% para 0,0200%, também mantendo inalterado o custo total (negociação e liquidação) de 0,0250% e, para o exercício de opções sobre índices (spread), passa de 0,0265% para 0,0275%.
A primeira fase contempla ainda o rebalanceamento da tabela de tarifação para investidores de alta frequência (HFT).
A segunda etapa, que prevê a introdução dos preços por faixa de volume ocorrerá a partir de 2 de dezembro deste ano.