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terça-feira, 25 de setembro de 2012


Nasdaq recua 1%, sob peso da Apple

Às 16h18 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuava 0,57 por cento, para 13.481 pontos

REUTERS Brazil
 
Nova York - O índice norte-americano Nasdaq recuava mais de 1 por cento nesta terça-feira, enquanto o Dow Jones e S&P 500 ampliavam suas perdas, sob peso da queda na ação daApple.
Às 16h18 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuava 0,57 por cento, para 13.481 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,79 por cento, para 1.445 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caía 1,06 por cento, para 3.127 pontos.

Petróleo fecha em queda após comentários de Plosser

O contrato de petróleo para novembro caiu US$ 0,56 e fechou a US$ 91,37 o barril, o menor nível desde 2 de agosto

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta terça-feira, com os investidores preocupados com a fraca demanda e a alta nos estoques. Além disso, comentários feitos pelo presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser, contra o novo programa de compras de ativos do banco central dos EUA, pesaram sobre o humor dos investidores.
O contrato de petróleo para novembro caiu US$ 0,56 (0,61%) e fechou a US$ 91,37 o barril, o menor nível desde 2 de agosto. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para novembro subiu US$ 0,64 (0,58%), fechando a US$ 110,45.
No início da sessão em Nova York, o petróleo chegou a superar US$ 93,00 o barril, após o Conference Board divulgar que a confiança do consumidor nos EUA subiu a 70,3 em setembro, bem acima das previsões dos analistas, de 65,0. Já o Federal Reserve de Richmond informou que seu índice de atividade no setor industrial na região subiu em setembro para 4, de -9 em agosto. E a Agência Federal de Financiamento Imobiliário (FHFA, na sigla em inglês) revelou que seu índice de preços das moradias avançou 0,2% em julho ante junho, quando a estimativa dos analistas era de um avanço de 0,7%.
Mas o petróleo inverteu a direção após os comentários feitos Plosser. Ele afirmou que o novo programa de compras de ativos anunciado este mês pelo banco central dos EUA não vai impulsionar o crescimento econômico e ameaça afetar a credibilidade da instituição. Plosser disse ainda que o Fed está aumentando os riscos, em vez de mitigá-los. Apesar dele não ter poder de voto este ano no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), suas declarações mostram as divergências existentes dentro do Fed quanto aos efeitos do novo programa.
Alguns analistas dizem que o petróleo pode cair mais, talvez revisitando a mínima de US$ 87,13 registrada no começo de agosto. "Uma queda para US$ 87,13 pode ser exagerada no curto prazo, mas certamente não está descartada", comentou Tony Rosado, corretor da Dorado Energy. As informações são da Dow Jones.

Piora externa faz dólar registrar 3ª alta seguida

No mercado futuro, às 17h08, o contrato de dólar com vencimento em 1º de outubro de 2012 subia 0,17%, a R$ 2,0325

Silvana Rocha - AGÊNCIA ESTADO
  
São Paulo - O dólar no mercado à vista fechou com leves altas e nas máximas do dia, a R$ 2,0290 ( 0,15%) no balcão e a R$ 2,0278 ( 0,17%) na BM&FBovespa. As mínimas, pela manhã, foram de, respectivamente, R$ 2,0230 (-0,15%) e R$ 2,0235 (-0,04%). O volume de negócios manteve-se ao redor de US$ 2 bilhões.
A piora das bolsas norte-americanas concomitante recuperação do dólar no exterior à tarde amparou o ajuste positivo do dólar ante o real, enquanto a Bovespa ampliou as perdas, puxada também pelo tombo das ações de mineradoras e siderúrgicas após a redução de projeções para o preço do minério de ferro. Esse movimento dos ativos financeiros ocorreu em resposta às declarações do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser.
No começo da tarde, Plosser - que não tem direito a voto no Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc) - afirmou que o novo programa de compra de ativos anunciado este mês pelo BC dos EUA não deve estimular o crescimento econômico e ainda ameaça afetar a credibilidade da instituição e gerar inflação no país.
Antes disso, uma série de indicadores nos EUA, sobretudo o aumento da confiança no País, e comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, vinham sustentando a queda do dólar e o avanço dos índices acionários na Europa e nos EUA. Durante uma conferência na Federação das Indústrias Alemãs, em Berlim, Draghi reafirmou que o euro é "irreversível" e defendeu o novo programa de compras de bônus soberanos do BCE.
O discurso da presidente Dilma Rousseff, na abertura da 67ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), foi monitorado pelos investidores, mas não afetou a formação de preço do dólar. Essencialmente, a presidente Dilma criticou a persistência dos bancos centrais no exterior em uma política expansionista, que desequilibra as taxas de câmbio. "Com isso, os países emergentes perdem mercado devido à valorização artificial de suas moedas, o que agrava ainda mais o quadro recessivo global", disse a presidente.
No mercado futuro, às 17h08, o contrato de dólar com vencimento em 1º de outubro de 2012 subia 0,17%, a R$ 2,0325, com volume negociado de US$ 11,572 bilhões. O movimento financeiro com os três vencimentos transacionados - todos com leves ganhos - totalizava US$ 12,784 bilhões.
No exterior, o dólar também oscilou pouco ante as principais moedas estrangeiras. Às 17h08, o euro caía a US$ 1,2909, de US$ 1,2930 no fim da tarde de segunda-feira.

XP aumenta fatia na Ideiasnet

Gestora detém atualmente 5,12% do total de ações ordinárias da companhia

Alice Agnelli - EXAME.com
  
São Paulo - A XP aumentou a participação acionária na Ideiasnet (IDNT3) e alcançou, no dia 19 de setembro, 5,12% do total de ações ordinárias emitidas pela empresa. Segundo comunicado ao mercado, a gestora adquiriu as ações com o objetivo de investimento e não pretende alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da empresa.
"A XP comunica não deter bônus de subscrição, direitos de subscrição, opções de compra de ações ou debêntures conversíveis em ações da companhia; além de não ter firmado acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia", mostra a nota.