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terça-feira, 30 de julho de 2013

Itaú tem lucro maior, mas reduz previsão para crédito

Maior banco privado do Brasil divulgou lucro líquido de 3,583 bilhões de reais para o segundo trimestre, alta anual de 8,4 por cento

REUTERS Business
  
São Paulo - O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, teve lucro maior no segundo trimestre, com aumento de empréstimos e redução na inadimplência, mas cortou projeção para o crescimento da carteira de crédito deste ano.
O banco divulgou nesta terça-feira lucro líquido de 3,583 bilhões de reais para o segundo trimestre, alta anual de 8,4 por cento. Em bases recorrentes, o lucro do Itaú Unibanco foi de 3,622 bilhões de reais, alinhado com as previsões dos analistas consultados pela Reuters .
Apesar da melhora no resultado, o cenário mais desafiador da economia levou o banco a revisar para baixo sua previsão para o crescimento da carteira de crédito, seguindo os passos do rival Bradesco. A previsão de crescimento da carteira de crédito do Itaú para 2013, que estava situada entre 11 e 14 por cento, passou para 8 a 11 por cento.
O banco manteve suas outras estimativas como crescimento de 15 a 18 por cento nas receitas com prestação de serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização e despesas com provisões para perdas com empréstimos de 19 bilhões a 22 bilhões de reais.
No segundo trimestre, a carteira de empréstimos do Itaú Unibanco terminou em 445,11 bilhões de reais, contra 413,4 bilhões de reais no ano anterior, alta de 7,6 por cento.
A inadimplência acima de 90 dias foi de 4,2 por cento no trimestre, abaixo do índice de 5,2 por cento registrado um ano antes. As despesas com provisões recuaram 20 por cento no período, para 4,9 bilhões de reais.
Apesar do avanço do crédito e do recuo da inadimplência, o resultado foi afetado negativamente por piores resultados com as operações de tesouraria, que passaram de 1,128 bilhão de reais no segundo trimestre de 2012 para 268 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, queda de 76,2 por cento. A margem financeira com clientes também recuou na comparação anual e somou 11,305 bilhões, queda de 8,8 por cento.
O spread de crédito líquido, que é a diferença entre os custos de captação e de empréstimo do banco menos os gastos com provisões para calotes, foi de 7,2 por cento no segundo trimestre deste ano, ante 7,4 por cento um ano antes.
Numa estratégia seguida pelos bancos do país de focar em produtos de menores riscos, porém de menor rentabilidade, o Itaú Unibanco tem feito esforços para aumentar as receitas com prestação de serviços.
No segundo trimestre, esta linha avançou 24,4 por cento ante o ano anterior, para 5,399 bilhões de reais, impulsionada pela aquisição das ações dos minoritários da empresa de cartões Redecard ao final de 2012. Segundo o Itaú Unibanco, desconsiderando esse efeito, o crescimento seria de 11,1 por cento.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Juros curtos têm leve alta e investidor aguarda Copom

Avanço de taxas de juros curtas ocorreu na esteira da valorização do dólar em relação ao real. Taxas intermediárias e longas passaram por correção de baixa

Márcio Rodrigues - AGÊNCIA ESTADO
  
São Paulo - Os investidores em juros passaram o dia em compasso de espera pelo fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na noite desta quarta-feira, 10, quando, segundo sinalizam as taxas futuras, a Selic deve ser elevada em 0,50 ponto porcentual, para 8,50% ao ano.
O leve avanço das taxas de juros curtas nesta sessão ocorreu na esteira da valorização do dólar em relação ao real, enquanto as taxas intermediárias e longas passaram por um correção de baixa, que foi consolidada depois que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) divulgou a ata de sua última reunião de política monetária.
O documento mostrou que muitos membros do colegiado querem mais ganhos no mercado de trabalho antes de reduzir as compras de bônus, ainda que cerca de metade enxergue o fim das compras de bônus ainda neste ano.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para outubro de 2013 (147.040 contratos) estava na máxima de 8,46%, de 8,43% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2014 (148.170 contratos) marcava 8,80%, ante 8,78% na segunda-feira. O vencimento para janeiro de 2015 (237.870 contratos) indicava taxa de 9,52%, ante 9,58%. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (172.800 contratos) apontava 10,82%, de 10,87% na segunda-feira. O DI para janeiro de 2021 (10.305 contratos) estava em 11,26%, de 11,33%.
"A liquidez seguiu reduzida no pregão de hoje, com os investidores optando por esperar o comunicado que acompanhará a decisão do Copom. Em princípio, a curva está bem precificada", afirmou um operador, destacando que as apostas estão concentradas em uma alta de 0,5 ponto porcentual da Selic, com a taxa terminando o ano próxima de 9,5%.
Os dados correntes da inflação vêm apresentando números cada vez melhores. A leitura diária feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV), por exemplo, apontou nova deflação para o IPCA ponta (-0,20%), puxada pelo forte recuo dos preços dos alimentos (-0,62%) nas últimas semanas.
Além disso, a atividade não indica pressões inesperadas sobre os preços mais adiante. O emprego na indústria recuou 0,5% - maior retração desde dezembro de 2009 - na passagem de abril para maio, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As vendas no varejo caíram 3,74% em junho na comparação com maio, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com base no levantamento com o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
No exterior, o destaque foi a ata do Fed, que colocou as Bolsas norte-americanas em leve alta, ainda que momentaneamente, e tirou um pouco o fôlego do dólar. Apesar de o documento ter mostrado que cerca de metade dos membros do Fed vê o fim das compras de bônus ainda neste ano, muitos querem mais ganhos no mercado de trabalho antes de reduzir os estímulos. Além disso, os diretores em geral apoiaram um período "considerável" de taxas baixas de juros. Ou seja, não houve sinal mais claro de que a redução das compras de bônus ocorra em setembro, como muitos agentes do mercado temiam.
Qual é a ação mais barata da Bovespa? Bilionário Luiz Barsi diz que é a Embratel - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/embratel/noticia/2856774/qual-acao-mais-barata-bovespa-bilionario-luiz-barsi-diz-que
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