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segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Petróleo nos EUA perde 2,4% após despencar

O outubro do petróleo EUA perdeu 2,38 dólares, ou 2,4 por cento, para fechar a 96,62 dólares por barril

REUTERS Brazil
 
Nova York - Os futuros do petróleo norte-americano caíram mais de 2 por cento nesta segunda-feira, despencando no final do pregão viva voz na bolsa de Nova York (NYMEX), recuando após a alta da semana passada, desencadeada pelo lançamento do programa de estímulo à economia do Banco Central dos EUA.
O outubro do petróleo EUA perdeu 2,38 dólares, ou 2,4 por cento, para fechar a 96,62 dólares por barril, se recuperando após ter caído abaixo da média-móvel de 200 dias de 96,59 dólares por barril, quando foi cotado a 94,65 dólares. A máxima da sessão foi de 99,52 dólares por barril.

Banco Pine pede análise para R$ 1 bi em Letras Financeiras

Serão distribuídos até 3.334 papéis do banco

 
São Paulo - O Banco Pine (PINE4), que é focado no relacionamento de longo prazo com empresas de grande porte, protocolou na Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) o pedido de análise prévia do registo do primeiro programa de distribuição contínua de Letras Financeiras. São 1 bilhão de reais a serem distribuídos em até 3.334 papéis da empresa. O valor nominal é de 300 mil reais cada.
Além disso, o banco registou a oferta pública de até mil Letras Financeiras que fazem parte da segunda emissão da companhia. O valor total será de até 300 milhões de reais. De acordo com o comunicado ao mercado, os títulos serão distribuídos com a intermediação do Banco BTG Pactual, Banco Santander e Pine Investimentos. 

Bolsas da América Latina fecham em baixa

Na Argentina, o volume de negócios operados em ações totalizou 36,3 milhões de pesos (US$ 7,7 milhões), com 27 altas, 40 baixas e 16 títulos estáveis

 
O índice Merval da Bolsa de Comércio de Buenos Aires fechou nesta segunda-feira em baixa de 2,54%, aos 2.479,24 pontos. O Índice Geral da Bolsa ficou nos 150.228,82 pontos, baixa de 0,69%, enquanto o Merval 25 recuou 2,09%, para 2.501,84.
O volume de negócios operados em ações totalizou 36,3 milhões de pesos (US$ 7,7 milhões), com 27 altas, 40 baixas e 16 títulos estáveis.
No mercado de câmbio, o preço do dólar se manteve estável e fechou a 4,64 pesos para compra e a 4,68 pesos para venda.
O Índice de Preços e Cotações (IPC) da Bolsa Mexicana de Valores (BMV) fechou nesta segunda-feira em baixa de 0,16%, para 40.626,49 pontos. O giro financeiro do dia foi de 9,91 bilhões de pesos (US$ 774 milhões).
O índice geral da Bolsa de Valores da Colômbia (IGBC) fechou nesta segunda-feira em alta de 2,13%, para 14.186,60 pontos. O giro financeiro do dia foi de 130,590 bilhões de pesos (US$ 72,97 milhões) em 4.788 operações. 

Mantega: Engana-se quem diz que consumo está esgotado

Ministro da Fazenda afirmou que no segundo trimestre de 2012 o Brasil chegou ao seu patamar mais baixo de crescimento e agora está em aceleração

 
São Paulo - O consumo não está esgotado no Brasil, segundo o Ministro da Fazenda, Guido Mantega. O Ministro defendeu, no entanto, que os investimentos crescem mais rápido que o consumo e que são eles que puxam o crescimento do país. "Uma economia dinâmica é aquela que tem um investimento maior que o consumo e também um consumo dinâmico", disse Mantega. 
O crescimento dos últimos anos foi impulsionado pelo investimento e não só pelo consumo, segundo o Ministro. "O que mais cresceu foi a formação bruta de capital", disse Mantega. Mas o  crescimento do mercado consumidor brasileiro não está esgotado, de acordo com o Ministro. "Ainda temos segmentos da população com renda baixa que vão ascender para um segmento de renda maior. Aqueles que dizem que o consumo está esgotado no Brasil se equivocam", disse Mantega durante sua apresentação no EXAME Fórum, realizado hoje, em São Paulo. 
O Ministro afirmou que o mercado consumidor vai continuar se expandindo no Brasil nos próximos anos em decorrência da inclusão social e da geração de emprego. O governo acredita que 1,5 milhão de empregos serão gerados esse ano. "Estamos trabalhando com um dos menores níveis de desemprego da história do país", disse. 
O Brasil reúne condições para crescer nos próximos anos, segundo Mantega, e existe confiança no crescimento do país. Ontem, o governo reduziu para 2% a projeção de crescimento do PIB em 2012.  A projeção de crescimento do PIB em 2012 foi reduzida em função do primeiro semestre, que veio abaixo do esperado, segundo Mantega. 
A retomada do crescimento está sendo mais demorada, mas é uma realidade, segundo Mantega. "No segundo trimestre de 2012 chegamos ao patamar mais baixo de crescimento e agora estamos em aceleração", disse Mantega. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, subiu 0,42% em julho frente a junho, de acordo com dados dessazonalizados, segundo o BC. 
O ministro afirmou que a inflação está sobre controle. "Estamos na vigência de um choque de oferta por causa da seca americana, no caso dos grãos, e mesmo assim isso é administrável", disse. Mantega afirmou que ainda entrarão em cena as desonerações, que devem diminuir os preços de alguns produtos, assim como outras medidas de estímulo. O Ministro espera um ritmo de crescimento de 4% no final do ano. 
Cenário internacional
"A impressão que eu tenho é que os países avançados não sairão tão cedo dessa crise, eles continuarão apresentando baixo crescimento ao longo de vários anos e contração no mercado consumidor mundial", disse Mantega. 
Para o Ministro, as políticas nos países europeus, principalmente, tem se caracterizado pelo "too little, too late" (muito pouco, muito tarde). "Continuarão batendo cabeça e teremos uma crise de longo prazo", disse. 
A crise afetou os países emergentes, segundo Mantega. "Embora ela pareça menos severa que a de 2008/2009, ela é mais prolongada e já apresenta prejuízos para a economia tão altos como os daquele momento", disse Mantega. Para o ministro, a crise afeta em maior grau os países que dependem mais dos mercados de países desenvolvidos. O ministro destacou que o Brasil é um dos que tem menor dependência.
Desonerações
Ontem, o Ministro anunciou mais uma etapa na desoneração da folha de pagamentos. "Hoje o custo da mão de obra em vários países está caindo por causa da crise e vem subindo no Brasil por causa de uma virtude, o pleno emprego, o nível de atividade mais elevado", disse Mantega. Para 2013 estão previstos 13 bilhões de reais em desonerações desse tipo. Em 2012, o total de desonerações realizadas chegará a 44 bilhões de reais, 1% do PIB brasileiro, segundo o Ministro. 
Nessa semana o governo anunciou a redução das tarifas de energia elétrica. Mantega lembrou do lançamento de planos de concessões de alguns aeroportos e de ferrovias e rodovias. Novas concessões no setor de aeroportos serão feitas, segundo o governo.

Vídeo brasileiro sobre o mercado financeiro bomba no YouTube

"Coisas que o mercado fala" traz cenas do cotidiano vividas por investidores

 
São Paulo - É comum que profissionais dos mais distintos setores transfiram para o seu cotidiano expressões e jargões utilizados em seu dia a dia no escritório. É essa a fórmula usada em um vídeo brasileiro que tem bombado no YouTube e que traz cenas do cotidiano vividas por investidores do mercado financeiro.
"Coisas que o mercado fala" é protagonizado por profissionais da XP Investimentos e foi rodado em apenas um dia em Porto Alegre, sede da corretora. Apesar de idealizado por um dos seus diretores, o filme não teve patrocínio da empresa e foi custeado pelos próprios idealizadores. A produção ficou por conta do Estúdio Guava, também da capital gaúcha.
Ideia
A XP tem forte atuação na educação financeira, mas desta vez optou por uma divulgação ao estilo "viral" e evitou o modelo já muito batido baeado em palestras em vídeo para o público investidor. Segundo Tito Gusmão, sócio e responsável pela área de Mercados Futuros da XP, a ideia foi chamar a atenção para o mercado financeiro de uma maneira diferente.
"O fluxo na bolsa diminuiu bastante nos últimos 2 a 3 anos por conta da crise e queremos com o vídeo reacender essa chama para o mercado financeiro. Optamos por deixar a marca de fora até para que outras corretoras possam utilizá-lo", afirma Gusmão, que escreveu o roteiro e também participou como ator na produção.
Ele explica que não foi muito fácil transformar os operadores e analistas em atores. "O pessoal começou tímido. O produtor, então, mostrou as cenas gravadas ao longo do dia para nós e logo depois todo mundo começou a agir como um ator e a gostar da experiência. Estamos doidos para bater 100 mil acessos e fazer um segundo", diz. O vídeo, divulgado na quarta-feira, estava com 11 mil visualizações na sexta-feira.
Confira abaixo "Coisas que o mercado fala".
Essa não foi a primeira tentativa de trazer um pouco mais de humor para os tradicionais vídeos sisudos sobre o mercado. Vale a pena acompanhar "Boi Hollywood", outra iniciativa da XP, e as suas indicações de mercado futuro: