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sábado, 4 de agosto de 2012


Eike deve fechar capital de mais empresas 'X' na bolsa

No início desta semana, Eike soltou um comunicado ao mercado avisando sobre a oferta para fechar o capital da LLX e que pagará R$ 3,13 por ação.

EXAME.com

 
São Paulo - Eike Batista deve fechar em breve o capital de outras empresas "X" listadas na Bovespa. A informação foi divulgada pelo jornalista Lauro Jardim, em sua coluna publicada na revista Veja desta semana.
Ele não informou quais serão as próximas empresas do homem mais rico do país a fechar o capital na bolsa. Contudo, analistas do mercado ouvidos pela agência Reuters acreditam que a OSX deve ser uma dessas companhias, numa nova estratégia do bilionário para capitalizar suas empresas.
Afinal, seria mais vantajoso para Eike fazer uma dívida do que vender um pedaço de suas empresas a grandes investidores, já que os empréstimos estão mais baratos com a queda dos juros no Brasil.
No início desta semana, Eike soltou um comunicado ao mercado avisando sobre a oferta para fechar o capital da LLX e que pagará R$ 3,13 por ação.
Eike passa por um momento delicado com os investidores, após a petrolífera OGX anunciar uma vazão de apenas 5 mil barris diários nos primeiros poços de um campo de petróleo, um terço do prometido.  

BALANÇOS DA ECONOMIA - Cenários

Vinicius Oliveira - InvestSimples

O PIB do 1° trimestre divulgado pelo IBGE demonstrou certa estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior, que também cresceu 0,2% (com ajuste sazonal). Nessa mesma comparação, a análise setorial (da oferta) demonstrou que apenas a Agropecuária registrou variação negativa (-7,3%), enquanto a Indústria e Serviços tiveram variações positivas (1,7% e 0,6%, respectivamente). O PIB do 1° trimestre teve alta de 0,8% na comparação com igual trimestre do ano anterior, com a atividade Agropecuária registrando significativa desaceleração no trimestre, com queda de 8,5%, influenciada pela quebra de safras, enquanto Indústria (de -0,4% no 4°T11 para 0,1%) e Serviços (de 1,4% no 4°T11 para 1,6%) registraram relativa recuperação. O desempenho do PIB nos últimos quatro trimestres (em relação ao mesmo período do ano anterior) manteve sua trajetória de desaceleração registrada desde o 3° trimestre/2010 (7,5%). No trimestre a expansão chegou a 1,9%, ante crescimento de 2,7% no 4° trimestre, com todas as atividades apresentando taxa positiva. A atividade Agropecuária volta a ser destaque na desaceleração, onde passou de 3,9% no 4° trimestre para 0,8%, enquanto a Indústria passou de 1,6% para 0,7% e Serviços de 2,7% para 2,1%. Com isso, a nossa expectativa para o crescimento do PIB neste ano passar a ser de 2,5%, podendo avançar para 4,5% em 2013. 


Milho puxa aumento de negócios agropecuários na BM&F

Movimentações do milho cresceram 166 por cento na comparação com julho de 2011

REUTERS Business
 
São Paulo - O número de contratos futuros e de opções do mercado agropecuário da BM&FBovespa subiu 58,9 por cento em julho na comparação com o mês anterior, com grande aumento nos negócios com milho, em meio à escalada de preços provocada pela seca nas lavouras dos Estados Unidos.
O balanço de negócios de julho divulgado pela BM&FBovespa nesta sexta-feira registra 309 mil contratos negociados no mês passado, contra 194,4 mil em junho e ante 227,7 mil contratos em julho de 2011.
O volume de julho foi o maior em 20 meses, segundo a instituição.
O maior salto foi registrado na movimentação do milho, que cresceu 166 por cento na comparação com julho de 2011. Ante junho, a alta foi de 70,4 por cento.
Somando-se futuros e opções, foram 138 mil contratos de milho negociados em julho, um recorde histórico, ante cerca de 52 mil contratos em julho de 2011.
"Se tem mais risco de preço, tem mais demanda por hedge. É uma maneira de comprar um seguro de preço", disse à Reuters o diretor de Commodities da BM&FBovespa, Ivan Wedekin, referindo-se às incertezas com a safra do grão nos Estados Unidos.
Na comparação dos sete primeiros meses de 2012 com o mesmo período de 2011 também há um incremento no interesse pelos contratos de milho na BMF&Bovespa, com crescimento de quase 56 por cento.
CAFÉ A movimentação no mercado de café arábica foi a que sofreu mais desaceleração na BM&FBovespa neste ano.
No acumulado dos primeiros sete meses deste ano houve redução de 38,7 por cento no volume de negócios, com 175,7 mil contratos em 2012 contra 286,6 mil em 2011.
Na comparação de julho com o mesmo mês do ano passado a queda foi de 31 por cento.
Segundo Wedekin, parte da explicação está saída em peso de investidores estrangeiros em função da taxação de IOF que vigorou entre 2009 e dezembro de 2011, da qual a bolsa brasileira ainda está se recuperando.
Os investidores estrangeiros chegaram a ter 35 por cento das posições em aberto no café. No fim do ano passado, esse volume caiu para 2 por cento.
"Agora estamos em 8 por cento, e toda volta é sempre mais complicada. Perder é mais fácil do que ganhar", disse ele referindo-se ao retorno gradual da participação do capital internacional.
"O segundo ponto é fator de mercado. Os preços de café caíram 28 por cento em 12 meses, uma queda muito acentuada que dá uma travada no mercado. Produtores e cooperativas avaliaram que o mercado estava ruim e decidiram não travar posição", disse ele.

BCE salva Grécia ao conceder empréstimo de emergência

O conselho de governo do Banco Central Europeu acertou aumentar o limite máximo do montante de empréstimo gregos de curto prazo

REUTERS
 
Berlim - O Banco Central Europeu (BCE) salvou momentaneamente Atenas da bancarrota ao conceder um finaciamento provisório na forma de empréstimos adicionais de emergência ao Banco da Grécia, informou neste sábado o diário alemão Die Welt.
O conselho de governo do BCE acertou em sua reunião na quinta-feira aumentar o limite máximo do montante de empréstimo gregos de curto prazo que o Banco da Grécia pode aceitar em troca de créditos de emergência, informou a publicação alemã.
Até então o Banco da Grécia somente podia aceitar bônus até um limite de 3.000 milhões de euros (3.700 milhões de dólares) como assistência de liquidez de emergência colateral (ELA, na sigla em inglês), mas havia solicitado elevar esse limite para 7.000 milhões de euro, disse o diário alemão. O conselho de governo do BCE disse ter visto bem esse pedido, informou a publicação alemã.
A decisão deverá permitir à Grécia acesso a 4.000 milhões de euros em fundos, segundo a reportagem, e acrescentou que a Grécia deverá assegurar que o país siga em pé até que a União Europeia, o BCE e o Fundo Monetário Internacional (FMI) decidam em setembro sobre o desembolso da próxima parcela de resgate financeiro. O BCE não fez comentários sobre o tema, disse Die Welt.