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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mercado financeiro reduz previsão para inflação, aponta Boletim Focus

Economistas também alteraram as estimativas para o PIB e Selic, mas mantiveram as projeções para o dólar


Prédio do Banco Central em Brasília
São Paulo - O mercado financeiro reduziu levemente a projeção para a inflação tanto em 2011 quanto em 2012, segundo o Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central (BC). A expectativa para a inflação oficial do País no ano que vem caiu de 5,57% para 5,56%, em um patamar ainda distante do centro da meta de inflação para o período, que é de 4,50%. A meta tem margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

O mercado financeiro também alterou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, de 3,20% para 3,16%, segundo o boletim Focus. Para o ano que vem, a projeção para o crescimento da economia seguiu em 3,50%. A estimativa para o crescimento da produção industrial em 2011 recuou de 1,83% para 1,55%. Para 2012, a projeção para a expansão da indústria cedeu de 4,08% para 3,74%.A projeção para a inflação em 2011 também caiu, passando de 6 50% para 6,48%, afastando um pouco do teto da meta de inflação, determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro e de dezembro deste ano permaneceu em 0,50%, para cada mês.
Juros e dólar
De acordo com a pesquisa Focus, os analistas mantiveram a previsão para a taxa Selic ao final de 2011 em 11,00% ao ano, o que representa mais um corte na taxa básica de juros da economia brasileira na última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom), no fim deste mês. Já a projeção para a Selic no fechamento de 2012 caiu de 10,50% para 10,0% ao ano, indicando que o processo de afrouxo monetário terá continuidade no ano que vem.
Para o mercado de câmbio, os analistas preveem que o dólar encerre 2011 em R$ 1,75, patamar igual ao estimado para o fim de 2012.
Contas externas
A previsão do mercado financeiro para o déficit em conta corrente neste ano seguiu em US$ 55,00 bilhões. Para 2012, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos estimado caiu de US$ 68,86 bilhões para US$ 68,63 bilhões.
A previsão de superávit comercial em 2011 subiu de US$ 27,00 bilhões para US$ 28 bilhões. Para 2012, a estimativa para o saldo da balança comercial seguiu em US$ 18,90 bilhões. Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2011 em US$ 60,00 bilhões. Para 2012 a previsão passou de US$ 53,00 bilhões para US$ 54,00 bilhões.
Indicadores Economicos

PIB x PNB

PIB: INDICADOR UTILIZADO PELO MERCADO, Representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em um país, estado ou cidade durante um período de tempo pré-determinado

PNB: Representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por fatores de produção (terra, capital e M-D-O) da região geográfica considerada.

                             Índices de Inflação
                          FGV                  IBGE
                         * IGP                  * INPC
                   * IGP – DI          * IPCA
                         * IGP – M           * IPCA - 15
                         * IGP – 10

            INPC: Famílias com rendimentos mensais entre um e oito salários mínimos
IBGE:
            IPCA: Entre um a quarenta salários mínimos


            IGP-DI: Correção de determinados preços adm, CDI
FGV:
           IGP-M: Indexador financeiro, NTN – C, também corrige preços adm.

Preços Administrativos: Preços insensíveis às condições de oferta e demanda, porque são negociados por contratos preestabelecidos ou por um órgão do setor público
ex.: agua, IPTU, IPVA, preço dos onibus

Taxa de Câmbio: É o preço da operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país.

TAXA DE CÂMBIO → Dolar Comercial: Refere-se as operações de compra e venda de mercado
NO BRASIL rias, serviços e operações financeiras.
Dolar Turismo: Referente a turistas

AS TAXAS DE CÂMBIO SÃO LIVREMENTE PACTUADAS ENTRE AS PARTES CONTRATANTES.

Taxa de Juros: É o preço do dinheiro. Esse “preço” nada mais é do que a remuneração pelo uso do capital de terceiros. As taxas de Juros são; SELIC, CDI, TR e TJLP

a) TAXA SELIC: É a taxa média das operações compromissadas com lastro em títulos públicos, cujo o prazo é de um dia útil.

b) CDI: É a taxa média das operações interbancarias
c) TR: Define o rendimento da poupança e SFH.

d) TJLP: (taxa de Juros de Longo Prazo), é determinada pelo CMN a cada três meses. Seu cálculo é feito a partir da média ponderada de títulos da dívida externa federal, com peso de 75% no máx e títulos da dívida pública mobiliaria interna federal, com peso de 25% no máximo.

10 notícias para lidar com os mercados nesta 


segunda-feira


Mario Monti assume Itália e já enfrenta primeiro grande teste

Oscar Cabral/Veja
Eike Batista
Eike e BNDES perto de acordo com Foxconn
1 - Monti assume Itália e já enfrenta primeiro grande teste. Um governo de técnicos, liderado pelo economista Mario Monti, assume o poder na Itália com a tarefa de estabilizar um país e toda a zona do euro. No fim de semana, a classe política europeia se apressou para garantir a queda do governo de Silvio Berlusconi e a nomeação de um novo primeiro-ministro antes de os mercados abrirem hoje, como um sinal claro do compromisso do continente em lidar com a crise da dívida.

3 - Eike e BNDES perto de acordo com Foxconn. 
A Foxconn deve montar sua nova fábrica de telas no Brasil com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Eike Batista, empresário brasileiro e um dos homens mais ricos do mundo. A empresa chinesa quer investir no Brasil um montante de 12 bilhões de reais na construção de fábricas de componentes eletrônicos e de telas. Contudo, num primeiro momento, o investimento será de 4 bilhões – dos quais Eike pode contribuir com 500 milhões de reais e o BNDES com 1,2 bilhão.2 - Agenda tem Focus, Balanços de JBS, Gafisa, MRV, Cemig e CTEEP. Cia. Energética de Minas Gerais, Gafisa SA, JBS SA, MRV Engenharia e Participações SA e Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, ou Cteep, apresentam os resultados do terceiro trimestre. Além disso, o governo prepara um corte na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras sobre operações de crédito à pessoa física, que em abril havia sido elevado de 1,5 por cento para 3 por cento, disse o jornal Folha de S.Paulo em sua edição de 12 de novembro, sem dizer onde conseguiu a informação.
4 - Estudo constata prejuízos de empresas provocados pela alta do dólar. A desvalorização do real em relação ao dólar no terceiro trimestre do ano causou perdasequivalentes a R$ 18 bilhões para 15 empresas brasileiras de grande porte, segundo um relatório publicado neste domingo no jornal 'O Globo'.
5 - PDG tem lucro líquido ajustado de R$ 265 mi no terceiro tri. A PDG teve lucro líquido ajustado de 265,2 milhões de reais no terceiro trimestre, valor 1 por cento maior do que um ano antes, informou a companhia. Segundo a companhia, este resultado foi ajustado pelas despesas referentes ao plano de opção de compra de ações da empresa.
6 - CTEEP: Lucro trimestral cresce 41% e supera previsões. A Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista fechou o terceiro trimestre com um aumento de 41 por cento no lucro do terceiro trimestre, que ficou acima das estimativas de analistas. O lucro líquido do período foi de R$ 344,9 milhões, contra o ganho de R$ 244 milhões um ano antes, segundo comunicado enviado hoje ao mercado. A previsão média na consulta da Bloomberg a três analistas era de um lucro líquido ajustado de R$ 284,7 milhões. A receita líquida da CTEEP aumentou 44 por cento, para R$ 896,5 milhões, disse a empresa.
7 - Bolsas europeias abrem em alta no pregão desta segunda-feira. O índice de referência da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,67%, aos 3.170,41 pontos, frente aos 3.149,38 do último fechamento. O índice seletivo FTSE MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu nesta segunda-feira em alta de 1,64%, aos 16.036,84 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share também subia na abertura, 1,37%, para 16.758,78 pontos.
8 - PIB do Japão cresce 6% entre julho e setembro. O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 6% a ritmo anual entre julho e setembro, em seu primeiro aumento em quatro trimestres, informou nesta segunda-feira o governo. Em relação ao trimestre anterior, o PIB aumentou 1,5% em termos reais, segundo os dados preliminares divulgados pelo gabinete.
9 - Cielo é elevada de ‘neutra’ para ‘overweight’ pelo HSBC. A Cielo SA teve sua recomendação elevada de neutra para alocação acima da média de mercado (overweight) pelo analista Paulo Ribeiro do HSBC Holdings Plc. De acordo com relatório obtido pela Blooomberg, o preço-alvo é de 61 reais por ação. Em 2011, as ações ordinárias da companhia registra alta de 52%.
10 - Bolsa de Tóquio sobe 1,1% após PIB e alívio sobre Europa. A Bolsa de Tóquiofechou em alta, pois a diminuição das preocupações com a crise da dívida europeia e o resultado robusto do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, divulgado nesta segunda-feira (horário do Japão), estimularam os investidores a comprar ações de crescimento, como Fanuc e Fast Retailing. Já os papéis da Olympus subiram com a especulação de que talvez não sejam excluídos da bolsa. O índice Nikkei 225 fechou com alta de 89,23 pontos, ou 1,1%, e encerrou aos 8.603,70 pontos.


FINANCIAMENTO DA CASA PRÓPRIA




Sem dinheiro para comprar sua casa própria? Não tem problema, pois hoje em dia oportunidades é o que não faltam. Bancos e empresas unidas ao governo promovem projetos com intuito de realizar esse sonho a muitas famílias brasileiras, é o chamado financiamento de imóvel.
O banco Itaú, por exemplo, oferece até 30 anos de financiamento com juros de acordo com o crédito do cliente. Para participar, seu futuro imóvel deve valer no mínimo R$ 62.500, com percentual de 80% do valor para financiamento do banco. Se o imóvel valer mais de R$500.000, será necessário FGTS. O HSBC criou um produto de financiamento, no qual o cliente pode parcelar até 10 anos através do Credimóvel que proporciona 1% de juros ao mês, FGTS para auxiliar parte do pagamento, além de parcelas decrescentes. O valor mínimo do imóvel tem de ser R$70.000, renda mínima de R$1.500. O banco oferece seguro de vida, invalidez e danos físico ao imóvel.
A Caixa Federal é o agente do governo que mais financia habitações aos brasileiros. Suponhamos que você queira comprar um imóvel usado no valor de R$80.000 em São Paulo e sua renda é de $1.500, com isso, você daria uma de R$ 35.747,47 durante 346 meses (tempo máximo), com financiamento de R$ 44.252,53, as parcelas seriam provavelmente: a primeira sendo R$378,24 e a última R$123,19. Lembrando que trata-se de uma simulação!
O segredo é pesquisar. O primeiro passo é procurar um imóvel que seja do seu agrado, verifique se há escritura e se é possível financiar. Estando tudo certo, procure o financiamento que seja acessível, no qual deve-se fazer um simulador, preferir mensalidades baixas, dizer propostas e ouví-las atentamente.