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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

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HOJE NA ECONOMIA


O quadro europeu apresenta as mesmas indefinições de dias/semanas atrás. As negociações entre Grécia e credores privados pouco avançaram e Portugal cada vez mais na mira dos investidores. Ainda assim, os mercados internacionais vivem uma espécie de trégua nesta terça-feira. O euro prossegue em sua trajetória de recuperação, se valorizando 0,41% ante ao dólar nesta manhã (cotado a US$ 1,3196/€), enquanto as bolsas europeias operam em alta. O índice STOXX600 registra ganho de 0,71% neste momento. Londres opera com valorização de 0,56%, enquanto Paris e Frankfurt registram variações de +1,13% e +0,97%, respectivamente.
 
Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas também operam no azul na abertura dos negócios nesta manhã: S&P +0,44% e D&J: +0,42%. Na agenda do dia, além de novas informações sobre a evolução dos preços das residências apuradas pela S&P/CaseShiller, se conhecerá o indicador de atividade industrial de Chicago (Chicago PMI), que deverá confirmar um bom ritmo de expansão para a atividade fabril da região em janeiro (consenso: 63,0 pontos, contra 62,2 pts em dezembro).
 
No Japão, a bolsa de Tókio fechou em alta de 0,11%. O fortalecimento do euro e resultados positivos sobre a produção industrial em dezembro estimularam os investidores, revertendo a tendência de baixa do início do pregão. Na China, a bolsa de Shanghai fechou em alta de 0,33%.
 
No mercado de commodities, o índice total apresenta queda de 1,02% nesta manhã, refletindo quedas de 1,14% e 1,63% para as commodities metálicas e agrícolas, respectivamente. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 99,82/barril, com ganho de 1,06%, neste momento.
 
Após o movimento de realização de lucros observados ontem, o Ibovespa deverá prosseguir em sua trajetória de alta, acompanhando o bom humor que impera nos mercados externos. No mercado de câmbio, o dólar se deprecia frente às principais moedas (dólar índex: -0,40%), movimento que também deve prevalecer ante a moeda brasileira. No mercado doméstico de juros futuros, em que pese à instabilidade nos mercados internacionais, os investidores consolidaram apostas de que a Selic atingirá 9,5% em abril. Na agenda hoje, a divulgação da produção física da indústria de dezembro (consenso: +1,0% MoM) deve movimentar o mercado de juros.


Bolsas europeias sobem após líderes concordarem com novo pacto fiscal

Os principais índices acionários da Europa marcam trajetória positiva nesta terça-feira (31), revertendo parte das perdas da véspera. Na última noite, 25 líderes da União Europeia, reunidos em Bruxelas, concordaram com os detalhes do novo pacto fiscal, sendo que a assinatura deste deverá ocorrer apenas em março,conforme já anunciado em dezembro do ano passado.
Assim, apenas o Reino Unido e a República Tcheca não concordaram com as regras contidas no documento, que prevê uma vigilância maior sobre os orçamentos das economias da região, inclusive com sanções automáticas àqueles que não respeitarem os limites para o déficit público.
Do mesmo modo, em nota, o grupo afirma que o ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização, na sigla em inglês) está pronto para ser assinado, confirmando a sua entrada em operação em primeiro de julho. Contudo, o teto dos fundos de resgate da região, atualmente em € 500 bilhões, só será reavaliado em março, reforçaram os membros que compareceram à reunião, diante de pressões para que sejam reforçados a até € 750 bilhões.
Por fim, além de elogiar as medidas de austeridade adotadas por Itália e Espanha recentemente, bem como os programas da Irlanda e de Portugal, os líderes reiteraram o pedido para que as negociações na Grécia terminem “nos próximos dias”.
Ademais, o britânico Financial Times afirmou nesta manhã que os bancos podem pedir até duas vezes mais no empréstimo de longo prazo a ser conduzido pelo BCE (Banco Central Europeu) no final de fevereiro, conforme uma pesquisa realizada com diversas instituições.
Setor bancário na ponta positiva
Nesse cenário, as ações do setor bancário chamam a atenção pelo desempenho positivo. Em Paris, os papéis do BNP Paribas e do Société Générale avançam2,77% e 2,74%, respectivamente, enquanto em Frankfurt os do Commerzbank marcam alta de 2,67%.
Em Londres, país que não participa do novo pacto fiscal, as ações dos bancos estão em queda. Por lá, destaque para os papéis da ARM Holding, os quais se valorizam em 5,19% após o resultado do último trimestre de 2011 superar as expectativas.