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sábado, 15 de outubro de 2011

Resumo da Sexta-Feira



Apesar do rebaixamento de ontem, pela S&P, da classificação de risco da Espanha, para AA-, os mercados se apegaram à esperança de adoção de novas medidas de combate à crise. É grande a expectativa de que a reunião de ministros das Finanças do G-20, que começou hoje e termina amanhã, em Paris, recomende um reforço financeiro para o FMI. Nos EUA, o avanço além do esperado das vendas no varejo animou, mas uma queda no sentimento do consumidor pesou um pouco sobre os mercados de ações. Mesmo assim, as bolsas ao redor do globo angariaram altas.

Pela manhã, o Departamento de Comércio americano revelou que as vendas do setor varejista tiveram um crescimento de 1,1% em setembro contra agosto, e de 7,9% ante o nono mês do ano passado, em um desempenho superior às expectativas do mercado. Por outro lado, a confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu inesperadamente em outubro, com preocupações sobre o declínio da renda pessoal reduzindo as expectativas dos norte-americanos para o menor nível dos últimos 30 anos. O índice de confiança Thomson Reuters/Universidade de Michigan desabou de 59,4 em setembro para 57,5 na leitura preliminar deste mês.

Na Europa, a taxa de inflação na zona do euro atingiu 3% em setembro (taxa anualizada), o pior desempenho desde 2008. E na China, a taxa de inflação atingiu 6,1% (taxa anualizada) em setembro, em linha com as projeções. Por aqui, no mercado corporativo, as ações da Marfrig voltaram ao foco dos investidores recuperando parte das perdas acumuladas no ano, após a empresa ter anunciado ontem à noite oficialmente uma série de mudanças organizacionais com o objetivo de otimizar suas operações.

Em comunicado enviado ao mercado a empresa informou que o plano dá continuidade à estratégia de otimização de sua plataforma operacional com foco nas principais competências da companhia e prevê a implementação de um novo conjunto de ações com o objetivo também de reduzir custos e aumentar margens operacionais.