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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Entenda a crise na Europa



A crise na Europa foi causada pela dificuldade de alguns países europeus em pagar as suas dívidas. Cinco dos países da região – Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha – não vêm conseguindo gerar crescimento econômico suficiente para honrar os compromissos firmados junto aos seus credores ao longo das últimas décadas. O risco de inadimplência é real e tem consequências de longo alcance, que se estenderão além das fronteiras da zona do euro.
A crise da dívida europeia é a crise financeira mais séria desde os anos 1930, se não a mais séria da história”, afirmou o Presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, em outubro de 2011.
Como começou a crise na Europa?
A economia mundial tem experimentado um crescimento lento desde a crise financeira dos Estados Unidos entre 2008 e 2009. A crise americana expôs as políticas fiscais insustentáveis dos países na Europa e no mundo.
A Grécia, um dos países que não conseguiu realizar reformas fiscais, foi um dos primeiros a sentir o aperto de um crescimento mais fraco. Quando o crescimento diminui, assim como as receitas fiscais, torna os elevados déficits orçamentários insustentáveis. Na verdade, as dívidas da Grécia eram tão grandes que ultrapassaram o tamanho de toda a economia do país. No final de 2009, a única solução que restou para o então recém-empossado primeiro-ministro George Papandreou foi assumir que a Grécia não tinha mais condições de pagar as suas contas.
Os investidores reagiram de imediato, exigindo maiores rentabilidades sobre os títulos da Grécia, o que elevou o custo dos encargos da dívida do país e exigiu uma série de salvamentos pela União Europeia (UE) e Banco Central Europeu (BCE). A partir do episódio grego, o mercado passou a exigir maiores rentabilidades sobre os títulos dos outros países endividados da região, tentando antecipar problemas semelhantes ao que ocorreu na Grécia.
Porque a rentabilidade dos títulos sobe em resposta a este tipo de crise, e quais são as suas implicações?
A razão para o aumento da rentabilidade dos títulos é simples: uma vez que os investidores passam a considerar o investimento em títulos de um país arriscado, começarão a exigir um retorno maior para compensar esse risco. Isso gera um ciclo vicioso: a demanda por maiores rendimentos equivale a custos mais elevados de financiamento para o país em crise, o que leva a uma tensão fiscal ainda maior, levando os investidores a exigir um maior rendimento, e assim por diante. A perda geral de confiança dos investidores geralmente contagia o mercado, fazendo com que os investidores passem também a exigir rentabilidades maiores para a aquisição de títulos de outros países com finanças igualmente abaladas.
O que os governos europeus têm feito em relação à crise?
A União Europeia (UE) vem adotando algumas medidas para tentar controlar a crise, porém, move-se muito lentamente, já que necessita do consentimento de todos os dezessete países que compõem a UE para agir.
As principais medidas adotadas até o momento tem sido a liberação de uma série de pacotes de resgate para tentar equilibrar a economia dos países em maior dificuldade. Na primavera de 2010, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) desembolsaram € 110 bilhões para a Grécia. Em meados de 2011, a Grécia exigiu um segundo resgate – ainda maior – de cerca de € 157 bilhões. Mesmo assim, a Grécia continuou em sérias dificuldades e, em 9 de março de 2012, o país e seus credores firmaram um acordo para reestruturação da dívida grega, além de planejarem a injeção futura de mais parcelas de fundos de resgate. Irlanda e Portugal também receberam socorro, respectivamente, em novembro de 2010 e maio de 2011.
Em 9 de maio de 2010, para facilitar o fornecimento de empréstimos de emergência aos países em dificuldade financeira, os países-membros da zona do euro criaram o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês).
Entretanto, apesar das ações promovidas pelas autoridades europeias ajudarem a estabilizar os mercados financeiros no curto prazo, elas têm sido amplamente criticadas por apenas “esconderem a sujeira debaixo do tapete”, adiando a adoção de medidas que solucionem definitivamente a crise para o futuro.
O que o Banco Central Europeu têm feito em relação à crise?
O Banco Central Europeu (BCE) também tem tentado ajudar. Em agosto de 2011, o BCE anunciou um plano para comprar títulos do governo, quando necessário, a fim de manter as taxas de juros em um nível aceitável, uma vez que países como Itália e Espanha já não tinham mais como pagar as taxas de rentabilidade.
Em dezembro de 2011, o BCE disponibilizou uma linha de crédito com taxas ultrabaixas no valor de € 489 bilhões à disposição dos bancos em dificuldade na zona do euro. Este programa, denominado Operação de Refinanciamento de Longo Prazo (LTRO, na sigla em inglês), teve como objetivo manter a capacidade dos bancos europeus de conceder empréstimos. Diversas instituições financeiras da zona do euro possuíam dívidas com vencimento em 2012, o que comprometeria as suas reservas para concessão de empréstimos. Uma diminuição na linha de crédito bancário para empresas e indivíduos afetaria o crescimento econômico dos países – já em dificuldade – e agravaria a crise. Assim, o BCE também vem lutando para manter o balanço financeiro dos bancos em equilíbrio, tentando assim, evitar que a crise da dívida europeia se potencialize. Em fevereiro de 2012, o BCE disponibilizou mais recursos para o LTRO.  
Entretanto, há o consenso de que: enquanto os países menores, como a Grécia são economias pequenas o suficiente para serem resgatadas pelo Banco Central Europeu, países como Itália e Espanha são grandes demais para serem salvos.
Porque o calote da dívida é um problema tão sério? Um país não poderia simplesmente esquecer suas dívidas e começar de novo? 
Infelizmente, a solução não é assim tão simples, por uma razão fundamental: os bancos europeus continuam a ser um dos maiores detentores dos títulos (dívidas) dos países da zona do euro, apesar de terem reduzido suas posições ao longo do segundo semestre de 2011. Bancos são obrigados a manter uma certa quantidade de ativos em seus balanços relativos ao montante da dívida que possuem. Se um país resolve simplesmente deixar de pagar sua dívida, o valor de seus títulos vai desabar no mercado. Para os bancos, isso poderá significar uma redução acentuada na quantidade de ativos em seus balanços – e, uma eventual insolvência. Devido à interligação crescente do sistema financeiro mundial, a falência de um banco não acontece isoladamente. Em vez disso, é provável que uma série de falências bancárias seja desencadeada num "efeito dominó".
O melhor exemplo disso foi o que ocorreu no início da crise imobiliária americana, quando uma série de colapsos de instituições financeiras menores levou à falência o Lehman Brothers – um dos maiores bancos do mundo, forçando o governo a resgatar e/ou forçar a aquisição de uma série de outros bancos e instituições. Uma vez que os governos europeus já estão em dificuldade para manterem o equilíbrio de suas próprias contas, há muito menos margem para auxiliarem os seus bancos do que havia para o governo americano naquela ocasião.
Como a crise da dívida europeia afeta os mercados financeiros?
Apesar de todos saberem que o investidor, geralmente, possui “memória curta”, os efeitos gerados pela crise financeira americana sobre as bolsas de valores em 2008 e 2009 ainda permanecem na memória do mercado. Assim, a primeira reação dos investidores a qualquer notícia ruim tem sido: rejeitar qualquer tipo de risco, e comprar os títulos do governo de países financeiramente mais sólidos, mesmo que isso signifique investir em um ativo com rentabilidade zero ou próxima de zero (como os treasuries norte-americanos), ou mesmo, negativa (como os bonds alemães).
De um modo geral, as ações dos bancos europeus – e as bolsas europeias como um todo – vêm tendo um desempenho muito pior do que as suas contrapartes globais durante os momentos em que a crise encontra-se no centro do palco. Os mercados de títulos dos países mais abalados também têm se apresentado mal. Lembre-se: o aumento da taxa de rentabilidade dos títulos significa que a procura no mercado por estes ativos, assim como os seus valores, estão caindo. Isso explica o fato da rentabilidade dos treasuries norte-americanos terem caído para os níveis mais baixos da história quando o governo norte-americano mais precisava de dinheiro para restaurar a saúde de seu sistema financeiro e da economia do país.
Quais são as questões políticas envolvidas na crise europeia?
As implicações políticas da crise são enormes. Nas nações mais afetadas, a tentativa de adoção de medidas mais austeras – como o corte de gastos públicos e o aumento dos impostos para se tentar reduzir a discrepância entre receitas e despesas – levou a protestos públicos na Grécia e na Espanha, além do partido político no poder na Itália e Portugal. Na União Europeia, a crise elevou as tensões entre os países fiscalmente discrepantes, como a Alemanha e a Grécia. A Alemanha vem tentando forçar a Grécia e outros países em dificuldade a reformarem seus orçamentos como condição para a prestação de auxílio.
Depois de um grande debate, a Grécia finalmente concordou em cortar gastos e aumentar os impostos. No entanto, um obstáculo importante tem sido a relutância da Alemanha para concordar com uma solução para toda a região, como a emissão de um título comum a todos os dezessete países da zona do euro – os chamados eurobonds. A adoção de tal medida faria com que a Alemanha tivesse que arcar com uma parcela desfavoravelmente desproporcional da dívida, o que seria um acinte à política de responsabilidade fiscal adotada historicamente pelo país, além da morte política de Angela Merkel, a atual chanceler.
A tensão criou a possibilidade de um ou mais países europeus abandonarem o euro (moeda comum da região). Por um lado, deixar o euro permitiria que um país adotasse uma política própria e independente, ao invés de estar sujeito a uma política comum às demais nações que utilizam a moeda. Por outro lado, seria um evento de magnitude sem precedentes para a economia global e os mercados financeiros. Essa preocupação contribuiu para a fraqueza periódica do valor do euro em relação às principais moedas globais durante o período de crise.
Austeridade fiscal é a resposta para a crise na Europa?
Não necessariamente. A compulsão da Alemanha por austeridade, tentando obrigar os países já em dificuldade a adotarem uma política com impostos mais altos e gastos mais baixos, pode vir a ser problemática. Tal política gera um crescimento mais lento do Produto Interno Bruto (PIB), significando menores receitas fiscais para os governos pagarem suas contas. A perspectiva de diminuição de gastos governamentais acarretou uma série de protestos públicos, e tornou mais difícil para as autoridades adotarem todas as medidas necessárias para se tentar resolver a crise. Além disso, toda a Europa entrou em um período de recessão a partir do final de 2011, em parte devido a estas medidas, e também pela perda geral de confiança entre empresas e investidores.
No entanto, os países mais ricos da Europa têm pouca escolha além de pressionarem as nações mais endividadas a apertarem o cinto, uma vez que eles também estão enfrentando uma forte pressão de seus próprios cidadãos. Os contribuintes em países como a Alemanha e a França se recusam a usar seu dinheiro para financiar o que é visto como um excesso de gastos por parte da Grécia e dos outros países europeus com problemas. Este tipo de desacordo fundamental faz com que seja muito difícil o estabelecimento de um consenso para resolver a crise na Europa.
Qual a relação da crise da dívida europeia e os Estados Unidos?
O sistema financeiro mundial está totalmente interligado atualmente, o que significa que um problema na Grécia ou outro pequeno país europeu, passa a ser um problema para todos nós. A crise da dívida europeia não afeta apenas os mercados financeiros, mas também o orçamento do governo dos Estados Unidos: quarenta por cento do capital do Fundo Monetário Internacional (FMI) vem dos Estados Unidos. Assim, se o FMI for obrigado a emprestar muito dinheiro para as iniciativas de resgate, os contribuintes americanos serão obrigados a pagar a conta. Além disso, a dívida dos Estados Unidos também vem crescendo constantemente – o que significa que os acontecimentos na Grécia e no resto da Europa são um sinal de alerta potencial para as autoridades americanas, particularmente em relação a grande quantidade de juros da dívida que vence no final de cada ano fiscal.
Quais são as perspectivas para a crise na Europa?
A Europa ainda continuará em turbulência durante muito tempo. A saída da Grécia do euro parece inevitável, a ponto de até uma terminologia já ter sido cunhada para o evento: Grexit. Apesar do apertado resultado nas últimas eleições terem sinalizado que uma pequena maioria no país apoia o pacote de resgate oferecido pelas autoridades europeias em contrapartida a um maior compromisso fiscal, a insistência grega em, constantemente, tentar renegociar as condições do resgate minam a confiança e a paciência do investidor. Segundo a Bloomberg News, mais de cinquenta por cento dos investidores consultados preveem a saída de um membro do euro em algum momento de 2012.
A instabilidade política continua a afetar o resto da Europa: o presidente francês, Nicolas Sarkozy, perdeu o poder, em parte, devido a seu apoio a medidas de austeridade, e ao fato da região ter entrado em recessão. Assim como na França, há uma forte tendência em outros países da zona do euro de troca dos partidos políticos que estavam no poder antes e durante o estouro da crise. A Espanha, por sua vez, enfrenta uma taxa de desemprego de vinte e cinco por cento, um sério entrave para o seu crescimento.
Centralmente, os políticos europeus enfrentam uma escolha difícil: manter a união monetária em conjunto, com todos os desafios que isso implica, ou permitir que a Grécia (e, possivelmente, Espanha e/ou a Itália) saiam, um caminho que, fatalmente, levaria o caos ao mercado financeiro. Como resultado, a chance de um novo choque econômico para a região – e para economia mundial como um todo – ainda é uma possibilidade significativa e, provavelmente, vai continuar assim por vários anos.

Caixa baixo da OGX pressiona Eike a levantar recursos


Os investidores estão aumentando a pressão sobre o bilionário para levantar recursos para sua produtora de petróleo

Bloomberg
  
São Paulo - Os investidores estão aumentando a pressão sobre o bilionário Eike Batista para levantar recursos para sua produtora de petróleo, elevando os custos de captação para níveis próximos aos de empresas à beira do colapso.
Depois de saltarem para mais de 11,6 por cento na semana passada, as taxas da captação de US$ 2,56 bilhões em títulos para 2018 emitidos pela OGX Petróleo e Gás Participações SA terminaram em 11,06 por cento em 22 de fevereiro, após uma notícia do Valor Econômico dizendo que Eike negocia a venda de uma fatia da OGX para a estatal de energia da Malásia. A OGX não quis comentar a notícia.
O caixa da OGX foi reduzido em 23 por cento nos seis meses até setembro, para R$ 5,1 bilhões, com a produção de seus dois poços abaxo da estimativas. Títulos da OGX, que vão ser resgatados em menos de dois anos à atual taxa, têm sofrido mesmo depois de Eike ter dito em outubro que colocaria US$ 1 bilhão de recursos próprios na empresa que ele fundou em 2007.
"A montanha-russa desses títulos é bastante dramática, para dizer o mínimo", disse em entrevista por telefone Ian McCall, que administra US$ 107 milhões em ativos de mercados emergentes na Quesnell Capital SA, em Genebra, e que possui títulos da OGX. A venda de uma fatia da companhia para a Petroliam Nasional Bhd., conhecida como Petronas, "é a saída lógica para essa situação."
A OGX disse em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários em 22 de fevereiro que não tem nenhum negócio a informar ao mercado neste momento.

10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira


Telefônica/Vivo lucra R$ 4,452 bi em 2012; projeção de inflação passa de 5,70% para 5,69%

EXAME.com
  
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.
1- Telefônica/Vivo lucra R$ 4,452 bi em 2012, alta de 2,1%. A Telefônica/Vivo registrou lucro líquido consolidado de R$ 4,452 bilhões em 2012, o que representa uma alta de 2,1% na comparação com 2011. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa aumentou 22,4% no ano passado ante o ano anterior, para R$ 12,705 bilhões. Segundo relatório da administração da empresa, o resultado reflete "a melhor performance operacional e financeira da Telefônica". 
2- Projeção de inflação passa de 5,70% para 5,69%. A projeção para a inflação dada semanalmente pelo Boletim Focus vem caindo lentamente. O Boletim Focus dessa semana mostra leve queda na projeção para o IPCA em 2013, que passou de 5,70% no boletim da semana passada para 5,69% nessa - a mesma queda registrada na semana passada em relação a anterior.
3- Lucro da Duratex cresce 65% no 4º trimestre. A Duratex, companhia do ramo de insumos para construção civil e marcenaria, registrou crescimento de 65,4 por cento no lucro líquidodo quarto trimestre na comparação anual, informou a empresa na última sexta-feira, após o fechamento do mercado. O resultado líquido trimestral, de 149,4 milhões de reais, foi favorecido pela "melhora operacional", segundo a empresa. No ano, o lucro totaliza 459,7 milhões de reais, crescimento de 22,6 por cento sobre 2011. 
4- Moody's corta desejado rating "Aaa" do Reino Unido. A agência de classificação de risco Moody's reduziu nesta sexta-feira o rating da dívida do Reino Unido de "Aaa" para "Aa1", citando uma fraqueza na perspectiva de crescimento da economia britânica no médio prazo que deve se estender por anos. A Moody's é a primeira das principais agências a derrubar o Reino Unido de sua classificação mais alta. A Moody's disse que, apesar de consideráveis forças econômicas, o crescimento deve ser fraco devido à combinação de atividade econômica global mais reduzida e ao impacto na economia britânica "do contínuo processo de deslavancagem dos setores público e privado". 
5- PMI preliminar da China recua para 50,4 em fevereiro. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar da China, medido pelo HSBC, recuou para 50,4 em fevereiro em comparação com a leitura final de 52,3 em janeiro. A queda no índice poderia renovar as preocupações sobre o crescimento da segunda maior economia mundial, depois de os dados dos últimos meses mostraram uma recuperação. No entanto, a leitura de fevereiro ainda marca o quarto mês consecutivo em que o PMI está em território expansionista. 
6- Caixa baixo da OGX pressiona Eike a levantar recursos. Os investidores estão aumentando a pressão sobre o bilionário Eike Batista para levantar recursos para sua produtora de petróleo, elevando os custos de captação para níveis próximos aos de empresas à beira do colapso. Depois de saltarem para mais de 11,6 por cento na semana passada, as taxas da captação de US$ 2,56 bilhões em títulos para 2018 emitidos pela OGX Petróleo e Gás Participações SA terminaram em 11,06 por cento em 22 de fevereiro, após uma notícia do Valor Econômico dizendo que Eike negocia a venda de uma fatia da OGX para a estatal de energia da Malásia.
7- Royal Bank of Scotland planejaria IPO de unidade nos EUA. O Royal Bank of Scotland revelará na próxima semana o plano de abrir o capital do banco de varejo norte-americano Citizens Financial, noticiou o jornal Telegraph na noite da última sexta-feira. A venda de todo o banco, com sede em Providence, Rhode Island, renderia mais de 8 milhões de libras (12,21 milhões de dólares) para a instituição britânica, sob pressão dos reguladores para melhorar seus números. 
8- Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta. Os mercados de ações asiáticosfecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, conseguindo afastar a influência do PMI chinês, que mostrou uma desaceleração no setor industrial. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,5%, para 2.325,82 pontos e o índice Shenzhen Composto avançou 0,9%, para 955,79 pontos. 
9- IPC-FIPE desacelera para 0,52% na 3ª leitura de fevereiro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,52% na terceira quadrissemana de fevereiro. O número representa uma desaceleração em relação à segunda leitura do mês, quando apresentou 0,83% O grupo Vestuário foi o que mais avançou na terceira pesquisa do mês, saindo de uma alta de 0,40% na segunda quadrissemana de fevereiro para 0,57%. 
10- Tombini diz que BC mira inflação, não crescimento. O Banco Central determina a política monetária com base na inflação, não em qualquer meta de crescimento econômico, afirmou o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, em entrevista publicada no site do Wall Street Journal no domingo, em meio a crescentes expectativas de um possível aumento dos juros neste ano. "Nossa meta é inflação, então temos que ajustar e calibrar nossas políticas para atingir nossas metas", disse Tombini na entrevista realizada no sábado. "Crescimento não é uma meta para o Banco Central."
Com Bloomberg, Estadão Conteúdo, Reuters.