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sábado, 17 de setembro de 2011

Aceleração da carreira gera salários menores para os mais jovens



SÃO PAULO - Os profissionais da geração Y, nascidos a partir do fim da década de 70, estão crescendo cada vez mais rapidamente na carreira, mas a remuneração não segue o mesmo ritmo. É o que mostra um levantamento da consultoria Mercer divulgado hoje, que comparou salários e benefícios de funcionários de 380 empresas do país.
A "juniorização", ou aceleração da carreira, é uma tendência detectada pela pesquisa como consequência da falta de mão de obra qualificada. "Os jovens querem a posição e a responsabilidade, mas eles não estão bem preparados profissionalmente, então o salário não acompanha", explica a responsável pela pesquisa Andrea Sotnik.
O levantamento mostra que há diferença na remuneração de profissionais entre as três últimas gerações. Funcionários nascidos entre 1946 e 1964 – os chamados "baby-boomers" – ganham em média 11% mais do que os nascidos entre 1965 e 1977. Estes últimos, por sua vez, ganham 13% a mais do que profissionais no mesmo cargo nascidos na geração Y. Isto representa uma lacuna de 23% entre os mais jovens e os mais velhos,  presente em todos os níveis profissionais.


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