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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Período de pessimismo na economia internacional se aproxima do fim, diz A7

 
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SÃO PAULO - A economia é baseada em ciclos econômicos e, para a equipe da A7 Gestão de Recursos, a economia internacional se aproxima do fim de um ciclo pessimista para dar início a outro, mais otimista.
Traçando um paralelo entre ciclos econômicos e estações climáticas, os analistas dizem que a economia internacional ruma para a passagem do “inverno” para a primeira etapa de uma “primavera”.
O inverno é marcado pela aversão ao risco e pela tendência de queda nos mercados financeiros. “As recuperações são breves em função do ciclo de estoques e o sistema financeiro entra em colapso”, escreve. Entretanto, ao final dele uma nova economiasurge, com baixos níveis de endividamento e novas tecnologias.
“O aumento da regulação financeira e a possibilidade de calotes nas dívidas públicas de diversos países europeus são características de fim de ciclo”, argumenta a A7.
Início do otimismo
Por outro lado, a primavera é tomada por otimismo entre os investidores e o crescimento sólido da economia, assim como uma trajetória de alta nas taxas de juros e nos preços das ações, de modo a refletir a expectativa de resultados melhores. “Esta fase é marcada por desaquecimentos curtos e recuperações econômicas fortes”, explica.
“Conclui-se que o desenvolvimento de novas tecnologias associadas à mudança da matriz energética global [indústria verde] somada a um ‘novo’ sistema financeiro indica que a economia mundial ruma para um novo período de crescimento sustentado a partir de 2012”, relata a gestora de recursos.

10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

Mercado financeiro brasileiro volta do Natal praticamente sem referencial externo


Lagarde fala da Grécia
Christine Lagarde afirmou que a economia mundial está em perigo e pediu a união dos europeus diante da crise da dívida
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:
1 - Última semana do ano pode ser tão volátil quanto as anteriores. Será bem difícil a bolsa brasileira fechar 2011 no campo positivo, afinal, a queda é de 16% no ano. Apesar disso, a possibilidade de um último alento continua de pé. Em dezembro, o Ibovespa ainda se segura e apresenta uma valorização de 1,45%. Os últimos dias de negociação podem seguir a tradição e fazer o ultimo mês do ano terminar em alta, o que acontece desde 1999.
2 - Mercado volta do Natal sem referencial de NY e Europa. O mercado financeiro brasileiro reabre nesta segunda-feira, na volta do fim de semana do Natal, praticamente sem o referencial externo, uma vez que as operações em Wall Street e importantes praças na Europa permanecem fechadas em razão da continuidade das comemorações natalinas. Tal ausência, combinada com a agenda fraca, devem reduzir o ritmo dos negócios no início da última semana do ano. Não há divulgações de peso previstas no cenário externo, enquanto a pauta local conta apenas com o tradicional Focus.
3 - Diretora do FMI afirma que economia global está em perigo. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que a economia mundial está em perigo e pediu a união dos europeus diante da crise da dívida que tem ameaçado o sistema financeiro global.
4 - Bank of America diz estar preparado para um 2012 turbulento. O segundo maior banco dos Estados Unidos, Bank of America, disse estar preparado para um 2012 turbulento. Essas são as palavras do CEO, Brian T. Moynihan, em uma carta enviada aos funcionários no sábado.
5 - Alemanha exclui quebra de mercados europeus em 2012. O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, afirmou neste domingo, em entrevista, que os mercados financeiros europeus não sofrerão uma quebra em 2012 e que a situação é "controlável".
6 - A tenda dos horrores da Gafisa. Não é à toa que os investimentos do bilionário americano Sam Zell são acompanhados de perto. Em 2006, ele vendeu por 39 bilhões de dólares sua empresa de imóveis comerciais, a Equity Properties. Foi o maior negócio da história do mercado imobiliário dos Estados Unidos — que, como se sabe, entrou em colapso meses depois. No Brasil, Zell também aprontou das suas. Em maio de 2010, ele começou a se desfazer de ações da Gafisa, quarta maior incorporadora do país, da qual era sócio desde 2005.
7 - O Brasil não está ajudando o Goldman Sachs.Com quase 1 trilhão de dólares em ativos, o americano Goldman Sachs, o mais invejado banco de Wall Street, vive um momento crucial em sua história. Do ponto de vista da imagem, a coisa anda feia: os protestos contra Wall Street só aumentaram na opinião pública americana a certeza de que bancos como o Goldman fazem parte do problema, e não da solução. Não que isso seja exatamente uma novidade.
8 - China: títulos do governo sobem após acordo com Japão. Os títulos do governo da China estão mais valorizados após o Banco Popular da China (PBOC, banco central chinês, na sigla em inglês) afirmar, no domingo, que o governo japonês está se candidatando a comprar títulos do governo chinês. A medida faz parte de um amplo pacote de acordos de financiamento destinado a reforçar os laços entre os dois países.
9 - Bolsas de Japão e Índia sobem, com volumes baixos. As bolsas de valores do Japão e da Índia se destacaram do resto dos mercados asiáticos e fecharam em alta nesta segunda-feira, com a confiança do investidor impulsionada em parte por sinais de recuperação na economia dos Estados Unidos, embora o volume de negócios tenha sido limitado, com muitas praças fechadas para feriados de Natal.
10 - Bolsa de Tóquio sobe 1% com bons resultados dos EUA. A Bolsa de Tóquio subiunesta segunda-feira em meio a volumes muito pequenos de ações negociadas, após a divulgação dos indicadores econômicos, a maioria deles positivos, nos EUA. Além disso, houve um ligeiro retorno nos papéis da Canon e da Honda Motor, o que aguçou o apetite dos investidores pelo risco e ajudou a compensar a quedas das ações da Nomura Holdings.
Bônus - A EDP - Energias do Brasil disse hoje que concluiu a compra de 10 por cento dos direitos de exploração da Usina Santo Antônio do Jari. Com a aquisição, a EDP completa 100 por cento dos direitos de exploração de Jari, disse a empresa em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários.