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terça-feira, 11 de setembro de 2012


Bolsas da Ásia têm queda à espera de Alemanha e Fed

Os investidores mostraram cautela, à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central dos EUA

AGÊNCIA ESTADO
 
Tóquio - A maioria dos mercados asiáticos fechou em baixa nesta terça-feira. Os investidores mostraram cautela, à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve - Fed, o banco central dos Estados Unidos. Também aguardam a decisão do Tribunal Constitucional alemão sobre a legalidade do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês).
Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que fechou em ligeira alta, com recuperação nos minutos finais do pregão. O Hang Seng subiu 0,2% e terminou aos 19.857,88 pontos.
Já as Bolsas da China sofreram com a realização de lucros, após duas sessões seguidas de rali. O Xangai Composto perdeu 0,7% e encerrou aos 2.120,55 pontos. O Shenzhen Composto caiu 0,4%, aos 896,57 pontos.
Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou praticamente estável, à espera do anúncio de novas medidas econômicas domésticas e da reunião do FOMC. O índice Taiwan Weighted subiu apenas 0,03%, aos 7.485,13 pontos.
Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em baixa pela segunda sessão seguida, também na expectativa das importantes reuniões econômicas desta semana. O índice Kospi recuou 0,24%, aos 1.920,00 pontos.
Na Austrália, a Bolsa de Sydney terminou em queda também em razão das reuniões do Fed e do governo da Alemanha, para saber se o país contribuirá com o ESM. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,18%, aos 4.325,79 pontos.
Também na Bolsa de Manila, nas Filipinas, os investidores ficaram à espera de novidades sobre a reunião do FOMC. Com isso, o índice PSEi baixou 0,1%, aos 5.186,05 pontos, com moderado volume de negociações. As informações são da Dow Jones.

Selic abaixo de 10% é recompensa pra Tombini por frear corte

A curva dos contratos de juros futuros indica que os investidores esperam que o Brasil mantenha a taxa de juros abaixo de 10% até setembro de 2015

São Paulo - Os investidores estão recompensando a autoridade monetária por sinalizar que ela está pronta a interromper o maior ciclo de redução da taxa básica de juros entre o grupo das 20 maiores nações.
A curva dos contratos de juros futuros indica que os investidores esperam que o Brasil mantenha a taxa de juros abaixo de 10 por cento até setembro de 2015 depois de o Banco Central, presidido por Alexandre Tombini, dizer em 29 de agosto que novos cortes seriam feitos com a "máxima parcimônia". Até 27 de agosto, as apostas eram de que o País iria elevar a taxa Selic para 10 por cento até abril de 2015, da atual mínima histórica de 7,5 por cento, para conter a inflação que acelerou para 5,24 por cento nos 12 meses até agosto, o maior nível em quatro meses, mostram dados levantados pela Bloomberg.
O comunicado da última reunião do Copom e o anúncio da presidente Dilma Rousseff de cortes na tarifa de energia elétrica no próximo ano estão fazendo com que o País recupere a confiança de investidores que estavam preocupados com a possibilidade de que as sucessivas reduções na taxa básica pudessem impulsionar a inflação. Apesar de o BC ter reduzido a Selic em 5 pontos percentuais desde agosto de 2011 para estimular a economia que menos cresceu entre as nações em desenvolvimento, o juro real do País é maior dentro do G-20 depois de China e Austrália.
"A perspectiva que temos um novo BC que está um pouco mais comprometido com o controle da inflação" do que em estimular o crescimento, disse Flávio Combat, economista da Concórdia Corretora, que administra R$ 3,7 bilhões em ativos, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. "O BC parece cada vez mais em linha com esse objetivo."
O BC não quis fazer comentários, segundo sua assessoria de imprensa.

10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

UE e FMI pedem que Grécia finalize novo plano de cortes; bolsas da Ásia caem na espera de reunião do Fed

 
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.
1- China caminha para cumprir meta de crescimento em 2012. A China está no caminho paracumprir sua meta de crescimento econômico neste ano e o governo está dando maior importância para as decisões políticas com o objetivo de estabilizar a economia, afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro, Wen Jiabao.
2- IGP-M desacelera alta para 0,59% na 1ª prévia de setembro. O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,59 por cento na primeira prévia de setembro, ante elevação de 1,21 por cento no mesmo período de agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.
3- UE e FMI pedem a Atenas para que finalize o plano de cortes. A troika de credores públicos da Grécia, formada por União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), pediu nesta segunda-feira ao governo grego para queintensifique seus esforços para finalizar antes do final de semana o novo plano de cortes, que totalizam 11,500 bilhões de euros e que podem chegar a 13,5 bi. Os auditores da troika de credores chegaram no fim de semana a Atenas para continuar as negociações iniciadas em julho com o governo grego sobre uma nova leva de medidas para 2013 e 2014, que prevê cortes nos gastos públicos.
4- Ação da Vale tem mais risco de alto do que baixa, diz banco. As ações da maior mineradora de minério de ferro do mundo têm sofrido nas últimas semanas com uma expressiva queda nos preços da commodity, mas a correção nos preços dos papéis da Vale (VALE3; VALE5) e da matéria-prima do aço pode estar perto do fim, projetam os analistas do banco Santander. 
5- Mercado reduz em até 85% projeção para HRT na bolsa. Os analistas parecem terdesistido de considerar valor para a probabilidade de a HRT (HRTP3) encontrar petróleo na Namíbia. A mudança de tom veio após uma empresa que também opera no país anunciar que não obteve sucesso em sua campanha de exploração em um campo a 145 quilômetros do principal projeto da brasileira. A HRT planeja perfurar 4 poços na região. 
6- Gafisa analisará abertura de capital da Alphaville. A Gafisa informou nesta segunda-feira ter iniciado uma análise de "opções estratégicas" para o futuro de sua controlada Alphaville Urbanismo, que pode envolver abertura de capital ou venda de participação da empresa.
7- Bolsas da Ásia têm queda à espera de Alemanha e Fed. A maioria dos mercados asiáticosfechou em baixa nesta terça-feira. Os investidores mostraram cautela, à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve - Fed, o banco central dos Estados Unidos. Também aguardam a decisão do Tribunal Constitucional alemão sobre a legalidade do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês).
8- Selic abaixo de 10% é recompensa pra Tombini por frear corte. Os investidores estão recompensando a autoridade monetária por sinalizar que ela está pronta a interromper o maior ciclo de redução da taxa básica de juros entre o grupo das 20 maiores nações.O comunicado da última reunião do Copom e o anúncio da presidente Dilma Rousseff de cortes na tarifa de energia elétrica no próximo ano estão fazendo com que o País recupere a confiança de investidores que estavam preocupados com a possibilidade de que as sucessivas reduções na taxa básica pudessem impulsionar a inflação. 
9- iPhone 5 pode ter impacto no PIB dos EUA, diz JP Morgan. A próxima geração do iPhone 5, que a Apple planeja lançar nesta semana, pode não apenas impulsionar os lucros da gigante do setor de tecnologia como também dar uma força significante para a economia geral dos Estados Unidos.As vendas dos novos smartphones da Apple podem acrescentar entre 0,25 e 0,5 ponto percentual no crescimento anualizado do quarto trimestre dos Estados Unidos, disse o economista-chefe do J.P. Morgan. n
10- Exportações chinesas crescem abaixo do esperado em agosto. As exportações chinesascresceram abaixo do esperado em agosto, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira, o que alimentou a preocupação sobre a segunda economia mundial. A China é o principal exportador do mundo. Segundo dados da Administração Geral de Alfândegas (AGA), as exportações chinesas aumentaram em agosto 2,7% em relação ao mesmo período de 2011. 
Com Agência Estado, Bloomberg e  Reuters.