Segue o Relatório “Hoje na Economia”
Mercados sustentam otimismo no dia de hoje, estimulados pela expectativa de fortalecimento da economia dos Estados Unido, mitigando os efeitos recessivos da crise europeia sobre a economia global. Nova rodada de indicadores prevista para hoje, todos referentes a novembro, deverá confirmar a recuperação da economia americana. As encomendas de bens duráveis deverão ter subido 2,2% (-0,7% em outubro) segundo o consenso do mercado. A renda e os gastos pessoais deverão registrar aumentos de 0,2% e 0,3%, respectivamente, enquanto a inflação medida pelo deflator do consumo pessoal (PCE) registrará alta de 0,1% no mês. No segmento imobiliário, as vendas de casas novas devem ter crescido 2,6% vis-à-vis a outubro.
Ante esse quadro mais otimista, prevalece um ambiente de menor aversão ao risco em que o dólar perde valor frente às principais moedas. No mercado futuro de ações, os sinais são positivos. O S&P e o D&J operam em alta de 0,34% e 0,26%, respectivamente, nesta manhã. Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 sobe 0,53%. Em Londres, o FT-100 sobe 0,41%, enquanto em Paris e Frankfurt, o CAC-40 e o DAX-30 registram ganhos de 0,85% e 0,26%, respectivamente. O euro é negociado a US$ 1,3066/€, com valorização de 0,10% ante a moeda americana.
Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacif registrou alta de 1,4%, no pregão do hoje. No Japão, devido ao feriado, os mercados permaneceram fechados. Em Shanghai, a bolsa local subiu 0,85%, enquanto em Hong Kong a alta foi de 1,37%.
Mercado de commodities se beneficia do clima mais otimista que cerca o desempenho da economia americana. O índice geral sobe 0,28%, sendo que as metálicas se valorizam 0,64% e as agrícolas 0,17%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 99,98/barril, subindo 0,44% nesta manhã.
Expectativas positivas cercam a bolsa de valores brasileira no dia de hoje. O Ibovespa deve acompanhar o bom humor que predomina no exterior, devendo fechar em alta, consolidando-se acima do nível de 57 mil pontos. No mercado de câmbio, com o dólar perdendo valor frente às principais moedas é provável que o real registre ganhos ante a moeda americana. Ontem no mercado de juros, observou-se certa recomposição dos prêmios. Fruto da queda mais forte que a esperada da taxa de desemprego e pelas declarações do diretor de Política Monetária, Carlos Hamilton, segundo as quais os juros voltariam a subir ao final de 2012 caso as previsões de uma inflação acima da meta em 2013 ganhem força. Para hoje, espera-se certa estabilidade ao longo da curva de juros futuros.